Questões e respostas

Levantar os vasos sagrados do altar

Não fazendo a purificação dos vasos, como é obvio, podem ou não ser os acólitos a “levantar o altar”?

 

A afirmação “não fazendo a purificação dos vasos, como é óbvio”, referida ao acólito, está certa quando se trata de acólitos não instituídos, que é o que acontece na quase totalidade dos casos. Estes, com efeito, nunca fazem a purificação dos vasos sagrados. Como se diz em “O Livro do Acólito”, depois da purificação, os acólitos recebem as patenas e os outros vasos sagrados e levam-nos para a credência (p. 219).
Pelo contrário, os acólitos devidamente instituídos, terminada a distribuição da Comunhão, podem ajudar o sacerdote ou o diácono na purificação e arranjo dos vasos sagrados, e, na ausência do diácono, podem (no caso de o presidente da celebração lho mandar) levar os vasos sagrados para a credência, onde os purificam, limpam e arranjam, do modo habitual (IGMR, n. 192). Mas volto a dizer: só no caso de os acólitos serem instituídos.
A expressão levantar o altar não se encontra na Instrução geral. Penso que o consulente quer dizer levantar do altar os vasos sagrados e o corporal, e levar tudo para a credência. Se for este o significado daquela expressão, devo dizer que Instrução nada diz a esse respeito. Apenas indica, no n. 163: “Se os vasos são purificados no altar, o ministro leva-os para a credência”. Claro que este ministro é o acólito. A Instrução geral diz apenas que ele os leva para a credência, mas não diz se os tira ele do próprio altar ou se os recebe, purificados, das mãos do presidente. Foi esta última a interpretação seguida pelo autor de “O Livro do Acólito”: “Depois da purificação, os acólitos recebem as patenas e os outros vasos sagrados e levam-nos para a credência”, o que está na lógica do que acontecera a quando da preparação do altar (ver lições 46, 47 e 48 do referido livro).

Um colaborador do SNL