Liturgia diária

Agenda litúrgica

2020-06-22

SEGUNDA-FEIRA da semana XII

S. Paulino de Nola, bispo – MF
S. João Fisher, bispo e S. Tomás More, mártires – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 2 Reis 17, 5-8. 13-15a. 18; Sal 59 (60), 3. 4-5. 12-13
Ev Mt 7, 1-5

 

 

Santo

São Paulino de Nola, bispo

 

Santos João Fisher, bispo, e Tomás Moro, mártires

 

 

Martirológio

São Paulino, bispo, que recebeu o baptismo em Bordéus, renunciou ao consulado e, sendo um homem nobre e rico, se fez pobre e humilde por amor de Cristo; transferindo-se para Nola, na Campânia, perto do sepulcro de São Félix, presbítero, e para seguir o seu exemplo, abraçou a vida ascética com a esposa e alguns companheiros; ordenado bispo, foi insigne pela sua cultura e santidade e empenhou-se generosamente em ajudar os peregrinos e aliviar os indigentes.

 

Os santos João Fisher, bispo, e Tomás Moro, mártires, que, por se terem oposto ao rei Henrique VIII na controvérsia sobre o seu matrimónio e sobre o primado do Romano Pontífice, foram encarcerados na Torre de Londres, na Inglaterra. João Fisher, bispo de Rochester, homem ilustríssimo pela sua erudição e dignidade de vida, foi degolado neste dia diante do cárcere por ordem do próprio rei. Tomás Moro, pai de família digníssimo e presidente do conselho real, por causa da sua perseverança na fidelidade à Igreja católica, no dia sete de Julho foi associado ao martírio do venerável pontífice.

 

3.   Em Roma, a comemoração de São Flávio Clemente, mártir, que, por ordem do imperador Domiciano, com o qual exercera o consulado, acusado de renegar do nome dos deuses, foi condenado à morte pela fé de Cristo.

4.   Em Verulam, na Bretanha, território da actual Inglaterra, Santo Albano, mártir, que, segundo a tradição, ainda não baptizado se entregou em lugar de um clérigo que tinha recolhido em sua casa e do qual recebera os ensinamentos da fé cristã, trocando com ele as vestes. Por isso, foi flagelado, atrozmente atormentado e finalmente decapitado.

5.   Em Caerleon, na Bretanha Menor, região da actual França, os santos Júlio e Aarão, mártires, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sofreram o martírio depois de Santo Albano. No mesmo tempo e no mesmo lugar, muitos outros cristãos, torturados com diversos suplícios e crudelissimamente flagelados, superaram o combate e alcançaram as alegrias da cidade eterna.

6.   Em Doliche, na Síria, actualmente na Turquia, Santo Eusébio, bispo de Samosata, que, no tempo do imperador ariano Constâncio, disfarçado com veste militar visitava as Igrejas de Deus para as fortalecer na fé católica; posteriormente, no tempo do imperador Valente, foi desterrado para a Trácia; mas, restabelecida a paz da Igreja, regressou do exílio no tempo do império de Teodósio; finalmente, ao visitar novamente as Igrejas, morreu mártir com a cabeça partida com uma telha atirada contra ele por uma mulher ariana.

7.   Comemoração de São Nicetas, bispo de Remesiana, na Dácia, hoje Bela Palanka, na Sérvia, que São Paulino de Nola louva com um eloquente poema, por ter anunciado o Evangelho aos bárbaros, transformando-os em ovelhas de Cristo conduzidas ao redil da paz, e por ter conseguido que gente inculta e habituada ao latrocínio aprendesse a cantar os louvores de Cristo com um coração romano.

8*.   Em Roma, no palácio pontifício de Latrão, o Beato Inocêncio V, papa, que depois de ter tomado o hábito da Ordem dos Pregadores e ensinado a sagrada teologia em Paris, aceitou com relutância a sede episcopal de Lião e orientou, juntamente com São Boaventura, o Concílio Ecuménico para a unidade entre os Latinos e os Gregos separados; finalmente, eleito para a cátedra de Pedro, pouco tempo exerceu a função de Pontífice, porque a morte só lhe permitiu ser quase apenas mostrado, mais do que dado à Igreja de Roma.