Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-02-04
Terça-feira da semana IV
S. João de Brito, presbítero e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Heb 12, 1-4; Sl 21 (22), 26b-27. 28. 30. 31-32
Ev Mc 5, 21-43
* No Patriarcado de Lisboa – S. João de Brito, Padroeiro secundário da cidade de Lisboa – MO
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – Beato Maria Eugénio do Menino Jesus, presbítero – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. José de Leonessa, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – S. Catarina de Ricci, virgem – MF
* Na Companhia de Jesus – S. João de Brito, Patrono da Província Portuguesa – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – S. Maria de Mattias, Fundadora da Congregação das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue – MO
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus – S. João de Brito – FESTA
Missa
Antífona de entrada Sl 105, 47
Salvai-nos, Senhor nosso Deus,
e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome
e nos alegrarmos no vosso louvor.
Oração coleta
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos o próximo com sincera caridade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Heb 12, 1-4
«Corramos com perseverança
para o combate que se apresenta diante de nós»
As dificuldades da vida, particularmente as que for necessário sofrer para cada um se manter constante na fé, são consideradas, na perspectiva bíblica, como processo educativo usado por Deus para conduzir os homens à perfeição. De todo este processo, o Modelo e o Precursor é o próprio Senhor Jesus.
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Estando nós rodeados de tão grande número de testemunhas, ponhamos de parte todo o fardo e pecado que nos cerca e corramos com perseverança para o combate que se apresenta diante de nós, fixando os olhos em Jesus, guia da nossa fé e autor da sua perfeição. Renunciando à alegria que tinha ao seu alcance, Ele suportou a cruz, desprezando a sua ignomínia, e está sentado à direita do trono de Deus. Pensai n’Aquele que suportou contra Si tão grande hostilidade da parte dos pecadores, para não vos deixardes abater pelo desânimo. Vós ainda não resististes até ao sangue, na luta contra o pecado.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 21 (22), 26b-27.28.30.31-32 (R. 27b)
Refrão: Todos os que Vos procuram Vos louvarão, Senhor. Repete-se
Cumprirei a minha promessa
na presença dos vossos fiéis.
Os pobres hão de comer e serão saciados,
louvarão o Senhor os que O procuram:
vivam para sempre os seus corações. Refrão
Hão-de lembrar-se do Senhor e converter-se a Ele
todos os confins da terra;
e diante d’Ele virão prostrar-se
todas as famílias das nações. Refrão
Só a Ele hão de adorar
todos os grandes do mundo,
diante d’Ele se hão de prostrar
todos os que descem ao pó da terra. Refrão
Para Ele viverá a minha alma,
há de servi-l’O a minha descendência.
Falar-se-á do Senhor às gerações vindouras
e a sua justiça será revelada ao povo que há de vir:
«Eis o que fez o Senhor». Refrão
ALELUIA Mt 8, 17
Refrão: Aleluia Repete-se
Cristo suportou as nossas enfermidades
e tomou sobre Si as nossas dores. Refrão
EVANGELHO Mc 5, 21-43
«Menina, Eu te ordeno: levanta-te»
Jesus continua a passar “ fazendo o bem”, em primeiro lugar, o bem mais visível, curando doentes e ressuscitando mortos, mas, mais profundamente, levando as pessoas a descobrir que d’Ele saía uma força sobre-humana, a própria força de Deus, que a todos queria salvar, mas que só a fé seria capaz de reconhecer. Jesus é, de facto, o sacramento da salvação dos homens; por Ele, o Filho de Deus feito homem, Deus intervém no meio dos homens para os salvar, como nos dois casos referidos nesta leitura.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se uma grande multidão à sua volta, e Ele deteve-se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados. Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença. Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas minhas vestes?». Os discípulos responderam-Lhe: «Vês a multidão que Te aperta e perguntas: ‘Quem Me tocou?’». Mas Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade. Jesus respondeu-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou». Ainda Ele falava, quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?». Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé». E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Sl 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.
Ou: Mt 5, 3-4
Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos céus.
Felizes os humildes,
porque possuirão a terra prometida.
Oração depois da comunhão
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
São João de Brito, presbítero e mártir
Martirológio
Memória de São João de Brito, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, em Oriur, localidade do reino do Maravá, na Índia, depois de ter convertido muitos à fé, adaptando-se à vida e costumes dos ascetas daquela região, coroou a sua vida com um glorioso martírio.
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2. Em Roma, nas Catacumbas junto à Via Ápia, Santo Eutíquio, mártir, que, torturado durante muito tempo sem comer e sem dormir, foi finalmente projectado num precipício, vencendo pela fé em Cristo todas as crueldades do tirano. |
3. Em Perga, na Panfília, actualmente na Turquia, os santos Papias, Diodoro e Claudiano, mártires. |
4. Em Alexandria, no Egipto, a paixão dos santos mártires Fileias, bispo, e Filoromo, tribuno militar, que, durante a perseguição do imperador Décio, sem atender às exortações dos parentes e amigos para salvar a vida, apresentando o pescoço à decapitação, mereceram do Senhor a palma do martírio. |
5. Em Pelúsio, no Egipto, Santo Isidoro, presbítero, célebre pela sua sabedoria, que, desprezando o mundo e suas riquezas, preferiu imitar a vida de João Baptista no deserto, tomando o hábito da vida monástica. |
6*. Em Châteaudun, perto de Chartres, na Gália, hoje na França, o passamento de Santo Aventino, bispo, que tinha ocupado a sede episcopal de Chartres. |
7. Em Troyes, na Gália Lionense, hoje também na França, Santo Aventino, que é venerado como auxiliar do bispo São Lopo. |
8. Em Mogúncia, cidade da Francónia, hoje na Alemanha, São Rabano Mauro, bispo, que, chamado do mosteiro de Fulda à sede episcopal de Mogúncia, foi prelado exímio na ciência, hábil na eloquência e agradável a Deus, nada omitindo que pudesse fazer para glória de Deus. |
9*. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Nicolau Studita, monge, que, várias vezes exilado por causa do culto das sagradas imagens, finalmente foi nomeado hegúmeno do mosteiro Stúdion e aí descansou em paz. |
10. Em Sempringham, na Inglaterra, São Gilberto, presbítero, que, com a aprovação do papa Eugénio III, fundou uma Ordem monástica com dupla observância, a saber, a Regra de São Bento para as monjas e a Regra de Santo Agostinho para os clérigos. |
11. Em Bourges, na Aquitânia, actualmente na França, Santa Joana de Valois, rainha da França, que, depois de ter sido declarado nulo o matrimónio com o rei Luís XII, se consagrou a Deus, venerou com singular devoção a Cruz e fundou a Ordem das Anunciadas, em honra da Anunciação à Virgem Maria. |
12*. Em Durham, na Inglaterra, o Beato João Speed, mártir, que, no reinado de Isabel I, condenado à morte por causa do auxílio prestado aos sacerdotes, mereceu a coroa do martírio. |
13. Em Amatrice, nos Abruzos, hoje no Lácio, região da Itália, São José de Leonessa, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que socorreu os cristãos cativos em Constantinopla e, depois de sofrer cruéis tormentos por ter anunciado o Evangelho no próprio palácio do sultão, regressou à pátria e dedicou-se à causa dos pobres. |