Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-07-21

DOMINGO XVI DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Jr 23, 1-6; Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6
L 2 Ef 2, 13-18
Ev Mc 6, 30-34

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Viseu – Aniversário da tomada de posse de D. António Luciano dos Santos Costa.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Santíssimo Redentor, Titular da Congregação – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano B

Missa

 

Antífona de entrada Sl 53, 6.8
Deus vem em meu auxílio, o Senhor sustenta a minha vida.
De todo o coração Vos oferecerei sacrifícios,
cantando a glória do vosso nome.

Oração coleta
Sede propício, Senhor, aos vossos servos
e multiplicai neles os dons da vossa graça,
para que, fervorosos na fé, esperança e caridade,
perseverem na fiel observância dos vossos mandamentos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Jr 23, 1-6
«Reunirei o resto das minhas ovelhas
e dar-lhes-ei pastores»

No Evangelho, Jesus vai revelar-Se cheio de compaixão pela multidão, que é como um rebanho sem pastor. Mas já desde o Antigo Testamento Deus Se tinha revelado como bom Pastor do seu povo. Os cuidados do pastor pelo seu rebanho são uma boa comparação que nos pode fazer compreender o amor com que Deus Se preocupa com os homens e deseja que eles encontrem os verdadeiros caminhos da vida e o verdadeiro alimento que os há de sustentar nesses caminhos. E logo se anuncia um “rebento justo”, um “verdadeiro rei”, o Messias futuro que Se há de um dia apresentar como o “Bom Pastor”, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Leitura do Livro de Jeremias
Diz o Senhor: «Ai dos pastores que perdem e dispersam as ovelhas do meu rebanho!». Por isso, assim fala o Senhor, Deus de Israel, aos pastores que apascentam o meu povo: «Dispersastes as minhas ovelhas e as escorraçastes, sem terdes cuidado delas. Vou ocupar-Me de vós e castigar-vos, pedir-vos contas das vossas más ações – oráculo do Senhor. Eu mesmo reunirei o resto das minhas ovelhas de todas as terras onde se dispersaram e as farei voltar às suas pastagens, para que cresçam e se multipliquem. Dar-lhes-ei pastores que as apascentem e não mais terão medo nem sobressalto; nem se perderá nenhuma delas – oráculo do Senhor. Dias virão, diz o Senhor, em que farei surgir para David um rebento justo. Será um verdadeiro rei e governará com sabedoria; há de exercer no país o direito e a justiça. Nos seus dias, Judá será salvo e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: ‘O Senhor é a nossa justiça’».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor:
nada me faltará. Repete-se

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão

Ele me guia por sendas direitas por amor
do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo
me enchem de confiança. Refrão

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça,
e o meu cálice transborda. Refrão

A bondade e a graça hão de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão


LEITURA II Ef 2, 13-18
«Ele é a nossa paz, que fez de uns e outros um só povo»

Continuando a expor o plano de Deus sobre o mundo, S. Paulo mostra como Jesus fez a união de todos os homens por meio da sua Cruz, em particular, a união entre o povo de Deus do Antigo Testamento e o do Novo Testamento. Nem são rigorosamente dois povos, mas dois momentos do mesmo povo em que se manifesta a continuação e o desenvolvimento do mesmo e único plano divino de levar todos os homens, de todos os tempos, à unidade do Corpo que tem Cristo por cabeça e pastor.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Foi em Cristo Jesus que vós, outrora longe de Deus, vos aproximastes d’Ele, graças ao sangue de Cristo. Cristo é, de facto, a nossa paz. Foi Ele que fez de judeus e gregos um só povo e derrubou o muro da inimizade que os separava, anulando, pela imolação do seu corpo, a Lei de Moisés com as suas prescrições e decretos. E assim, de uns e outros, Ele fez em Si próprio um só homem novo, estabelecendo a paz. Pela cruz reconciliou com Deus uns e outros, reunidos num só Corpo, levando em Si próprio a morte à inimizade. Cristo veio anunciar a boa nova da paz, paz para vós, que estáveis longe, e paz para aqueles que estavam perto. Por Ele, uns e outros podemos aproximar-nos do Pai, num só Espírito.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz,
diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
Refrão


EVANGELHO Mc 6, 30-34
«Eram como ovelhas sem pastor»

Sem a palavra de Deus os homens não encontram a união, são como ovelhas tresmalhadas de um rebanho a que falta o pastor. Jesus, ao contemplar a multidão que O seguia, mas que não era ainda a sua Igreja, sente por ela grande compaixão e vai-lhes dando o pão da palavra de Deus: “começou a ensinar-lhes muitas coisas”.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Lei
no único sacrifício de Cristo,
aceitai e santificai esta oblação dos vossos fiéis,
como outrora abençoastes a oblação de Abel;
e fazei que os dons oferecidos em vossa honra por cada um de nós
sirvam para a salvação de todos.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 110, 4-5
O Senhor misericordioso e compassivo
instituiu o memorial das suas maravilhas,
deu sustento àqueles que O temem.

Ou: Cf. Ap 3, 20
Eu estou à porta e chamo, diz o Senhor.
Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta,
entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.

Oração depois da comunhão
Protegei, Senhor, o vosso povo,
que saciastes nestes divinos mistérios,
e fazei-nos passar da antiga condição do pecado
à vida nova da graça.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

Santo

São Lourenço de Brindes, presbítero e doutor da Igreja

 

 

Martirológio

São Lourenço de Brindes, presbítero e doutor da Igreja, que, tendo entrado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, desempenhou incansavelmente o ministério da pregação em várias regiões da Europa, quer para defender a Igreja dos ataques dos infiéis, quer para promover a reconciliação dos príncipes, quer no governo da sua Ordem, realizando toda a sua actividade com simplicidade e humildade. Morreu em Lisboa, cidade de Portugal, no dia 22 de Julho.

 

2.   Em Marselha, na Provença, região da Gália, actualmente na França, São Vítor, mártir.

3.   Em Emessa, hoje Homs, na Síria, São Simeão Salo, que, movido pelo Espírito Santo, quis ser considerado louco por amor de Cristo e ignóbil aos olhos dos homens. Também a comemoração de São João, eremita, que, durante quase trinta anos, foi companheiro de São Simeão na peregrinação aos Lugares Santos e no ermo próximo do lago Asfáltite, na Judeia.

4.   Em Roma, a comemoração de Santa Praxedes, a cujo título foi dedicada a Deus uma igreja no Esquilino.

5.   Em Estrasburgo, cidade da Borgonha, actualmente na França, Santo Arbogasto, bispo.

6*.   Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Gabiel Pergaud, presbítero e mártir, que, sendo cónego regular na abadia de Beaulieu, no território de Sain-Brieuc, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi arrebatado para fora da abadia e encarcerado na esquálida galera, onde consumou o seu martírio, morrendo afectado por uma enfermidade contagiosa.

7.   Em Yanzibian, próximo de Yangpingguan, na China, Santo Alberico Crescitélli, presbítero do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras e mártir, que, durante a perseguição dos “Yihetuan”, cruelmente espancado quase até à morte, foi no dia seguinte arrastado por um caminho pedregoso com os pés ligados até ao rio, onde, minuciosamente dilacerado e finalmente decapitado, recebeu a coroa do martírio.

8.   A caminho de Daining, próximo de Yongnian, cidade do Hubei, província da China, a paixão de São José Wang Yumei, mártir na mesma perseguição.

9♦.   Em Mora, próximo de Toledo, na Espanha, o Beato Agrícola Rodríguez Garcia de los Huertos, presbítero da diocese de Toledo e mártir, que durante a perseguição no combate da fé alcançou a vida eterna.

10♦.   Em Morón de la Frontera, perto de Sevilha, na Espanha, os beatos mártires José Limón Limón, presbítero e José Blanco Salgado, religioso, ambos da Sociedade Salesiana, que durante a mesma perseguição, foram coroados pelo martírio no testemunho de Cristo.