Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-01-29
Quarta-feira da semana III
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L 1 Heb 10, 11-18; Sl 109 (110), 1. 2. 3. 4
Ev Mc 4, 1-20
* Na Diocese de Lamego – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António José da Rocha Couto.
* Na Ordem Carmelita – B. Arcângela Girlani, virgem – MF
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – S. José Freinademetz, presbítero, primeiro missionário da Congregação na China – MO
* Na Congregação Salesiana (Lisboa) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da igreja da Virgem santa Maria Auxiliadora.
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho.
Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Heb 10, 11-18
«Tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica»
Antes de Cristo, repetiam-se os sacrifícios, porque nenhum deles tinha alcance universal e eterno. Jesus, porém, ofereceu-Se a Si mesmo, e este seu sacrifício tem valor infinito, porque é o sacrifício do Filho de Deus. Por isso, Ele santifica, de uma vez para sempre, os homens que a Ele se queiram submeter, obtém-lhes o perdão dos seus pecados e garante-lhes participação na glória celeste. Esta é a Aliança nova e eterna, mais eficaz do que qualquer das alianças anteriores, que sempre se encaminhavam para este momento definitivo.
Leitura da Epístola aos Hebreus
Todo o sacerdote da antiga aliança se apresenta cada dia para exercer o seu ministério e oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca poderão perdoar os pecados. Cristo, ao contrário, tendo oferecido pelos pecados um único sacrifício, sentou-Se para sempre à direita de Deus, esperando desde então que os seus inimigos sejam postos como escabelo dos seus pés. Porque, com uma única oblação, Ele tornou perfeitos para sempre os que Ele santifica. O Espírito Santo também no-lo confirma, porque, depois de ter declarado: «Esta é a aliança que estabelecerei com eles, depois daqueles dias», o Senhor acrescenta: «Hei de imprimir as minhas leis no seu coração e gravá-las no seu espírito e não Me recordarei mais dos seus pecados e iniquidades». Ora, onde há remissão dos pecados, já não há necessidade de oblação pelo pecado.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 109 (110), 1.2.3.4 (R. 4bc)
Refrão: O Senhor é sacerdote para sempre. Repete-se
Ou: Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedec. Repete-se
Disse o Senhor ao meu Senhor:
«Senta-te à minha direita,
até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés. Refrão
O Senhor estenderá de Sião
o ceptro do teu poder
e tu dominarás no meio dos teus inimigos. Refrão
A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste
nos esplendores da santidade,
antes da aurora, como orvalho, Eu te gerei». Refrão
O Senhor jurou e não Se arrependerá:
«Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedec». Refrão
ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontra permanece para sempre. Refrão
EVANGELHO Mc 4, 1-20
«O semeador saiu a semear»
A parábola do semeador abre a secção das parábolas evangélicas. Longa, cheia de pormenores, primeiro dita, depois explicada, esta parábola procura sublinhar a importância que tem o tornar-se discípulo na escola de Jesus para poder compreender-se o que é o Reino de Deus e nele entrar. A parábola sublinha, ao mesmo tempo, a exigência de uma boa terra para se receber a sementeira da palavra de Deus, e a força e vitalidade dessa mesma palavra, que, desde que a terra onde é semeada a saiba receber, sempre dá fruto abundante.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d’Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar. Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no Seu ensino: «Escutai: Saiu o semeador a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda. Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto. Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um». E Jesus acrescentava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l’O acerca das parábolas. Jesus respondeu-lhes: «A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados». Disse-lhes ainda: «Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria; mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente. Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto. E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.
Ou: Cf. Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso,
nós Vos pedimos que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Em Edessa, no Osroene, na actual Turquia, os santos Sarbélio, presbítero, e Bebaia, sua irmã, que, segundo a tradição, foram conduzidos ao Baptismo pelo bispo São Barsimeu e padeceram o martírio por Cristo. |
2. Em Roma, junto à Via Nomentana, no cemitério Maior, os santos mártires Papias e Amaro, que eram soldados. |
3. Em Perúgia, na Úmbria, região da Itália, São Constâncio, bispo. |
4. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, os santos Juventino e Maximino, mártires, que receberam a coroa do martírio no tempo do imperador Juliano Apóstata. |
5. Em Tréveris, na Gália Bélgica, actualmente na Alemanha, São Valério, bispo, o segundo a ocupar esta sede episcopal. |
6. Perto de Antioquia, na Síria, actualmente na Turquia, Santo Afraates, anacoreta, nascido e educado na Pérsia, que, seguindo os passos dos magos, em Belém se converteu ao Senhor e, partindo para Edessa, se refugiou numa cabana fora dos muros da cidade; por fim, em Antioquia defendeu a fé católica contra os arianos, pela sua pregação e seus escritos. |
7*. Na Bretanha Menor, actualmente na França, São Gildas o Sábio, abade, que escreveu sobre a destruição da Bretanha, lamentando as calamidades do seu povo e increpando o desatino dos príncipes e do clero. Segundo a tradição, fundou um mosteiro em Rhuys, junto à costa marítima, e morreu na ilha de Houat. |
8. Em Bourges, na Aquitânia, na actual França, São Sulpício Severo, bispo, senador das Gálias, cuja sabedoria, zelo pastoral e empenho na renovação da observância religiosa louvou São Gregório de Tours. |
9*. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Vilana de Bóttis, mãe de família, que, abandonando a vida mundana, tomou o hábito das Irmãs da Penitência de São Domingos e foi insigne na meditação de Cristo crucificado e na austeridade de vida, mendigando também esmolas nas ruas para ajudar os pobres. |
10♦. Em Miejsce Piestowe, na Polónia, o Beato Bronislau Markiewicz, presbítero da Sociedade Salesiana, fundador das duas congregações de São Miguel Arcanjo. |
11*. Em Bialystok, cidade da Polónia, a Beata Boleslava Maria Lament, virgem, que, num difícil período de instabilidade política, fundou a Congregação das Irmãs Missionárias da Sagrada Família, para fomentar a união dos cristãos, socorrer os marginados e formar as jovens na vida cristã. |