Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-01-19
DOMINGO II DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 62, 1-5; Sl 95 (96), 1-2a. 2b-3. 7-8a. 9-10ac
L 2 1Cor 12, 4-11
Ev Jo 2, 1-11
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* 2.º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* Na Diocese de Lamego – I Vésp. de S. Sebastião.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Ano C
Missa
Antífona de entrada Sl 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Is 62, 1-5
«A esposa é a alegria do marido»
O amor entre Deus e o seu povo é frequentemente comparado, na Sagrada Escritura, ao amor dos esposos. Jerusalém é a imagem de todo o povo de Deus, é a imagem antecipada da própria Igreja. Pelo amor que lhe tem, o Senhor fará dela sua esposa; será essa a glória de Jerusalém, da Igreja, a Esposa de Cristo. Com esta leitura prepara-se a compreensão da leitura do Evangelho deste dia, onde se lê o “sinal” das Bodas de Caná.
Leitura do Livro de Isaías
Por amor de Sião não me calarei, por amor de Jerusalém não terei repouso, enquanto a sua justiça não despontar como a aurora e a sua salvação não resplandecer como facho ardente. Os povos hão de ver a tua justiça e todos os reis a tua glória. Receberás um nome novo, que a boca do Senhor designará. Serás coroa esplendorosa nas mãos do Senhor, diadema real nas mãos do teu Deus. Não mais te chamarão «Abandonada», nem à tua terra «Deserta», mas hão de chamar-te «Predilecta» e à tua terra «Desposada», porque serás a predilecta do Senhor e a tua terra terá um esposo. Tal como o jovem desposa uma virgem, o teu Construtor te desposará; e como a esposa é a alegria do marido, tu serás a alegria do teu Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-3.7-8a.9-10a.c (R. 3)
Refrão: Anunciai em todos os povos
as maravilhas do Senhor. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Refrão
Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas. Refrão
Dai ao Senhor, ó família dos povos,
dai ao Senhor glória e poder,
dai ao Senhor a glória do seu nome. Refrão
Adorai o Senhor com ornamentos sagrados,
trema diante d’Ele a terra inteira;
dizei entre as nações: «O Senhor é Rei»,
governa os povos com equidade. Refrão
LEITURA II 1 Cor 12, 4-11
«Um só e o mesmo Espírito,
distribuindo a cada um conforme Lhe agrada»
Começamos hoje a leitura da terceira parte desta epístola, de que se leu o ano passado a segunda parte. Por ser bastante longa, é assim distribuída por mais de um ano. Ao dirigir-se a uma comunidade onde eram frequentes as divisões, o Apóstolo apela para a unidade, fruto da ação do Espírito de Deus, que é a fonte comum de todos os dons que existem na Igreja. Assim, a unidade na Igreja não provém de qualquer motivo humano, mas do facto de todos os dons que nela existem procederem do mesmo e único Espírito.
Leitura da primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. A um o Espírito dá a mensagem da sabedoria, a outro a mensagem da ciência, segundo o mesmo Espírito. É um só e o mesmo Espírito que dá a um o dom da fé, a outro o poder de curar; a um dá o poder de fazer milagres, a outro o de falar em nome de Deus; a um dá o discernimento dos espíritos, a outro o de falar diversas línguas, a outro o dom de as interpretar. Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada.
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus chamou-nos, por meio do Evangelho,
a tomar parte na glória
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão
EVANGELHO Jo 2, 1-11
O primeiro milagre de Jesus
O milagre que Jesus fez nas Bodas de Caná pertence ainda ao ciclo da Epifania. De facto, por meio dele o Senhor Se manifestou. A transformação da água em vinho e o facto de tal ter acontecido num banquete de núpcias e ainda o chamar-lhe o Evangelho um “sinal” leva-nos a perscrutar o mistério desta epifania ou manifestação do Senhor. Aquela não era ainda a hora de Jesus, que havia de chegar na hora da Cruz; mas aquele “sinal” apontava já para lá, para a hora das núpcias do Cordeiro, a hora do sacrifício que sela a Aliança, nova e definitiva, entre Deus e os homens, pelo Sangue de Jesus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Concedei-nos, Senhor, a graça
de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.
Ou: 1Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.
Oração depois da comunhão
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do céu.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Em Esmirna, hoje Izmir, na Turquia, a paixão de São Germânico, mártir de Filadélfia, que, no tempo dos imperadores Marco Antonino e Lúcio Aurélio, foi discípulo de São Policarpo, a quem precedeu no martírio: condenado pelo juiz ainda na flor da idade juvenil, superou pela graça de Deus o medo da sua fragilidade corporal e provocou espontaneamente a fera para ele preparada. |
2. Em Spoleto, na Úmbria, região da Itália, São Ponciano, mártir, que, no tempo do imperador Antonino, crudelissimamente flagelado por amor de Cristo, foi finalmente morto ao fio da espada. |
3. Na Via Cornélia, a treze milhas de Roma, no cemitério “ad Nymphas”, os santos Mário, Marta, Audifaz e Ábaco, mártires. |
4. Comemoração de São Macário Magno, presbítero e abade do mosteiro de Cete, no Egipto, que, morto para o mundo e para si, vivia só para Deus, o que ensinava também aos seus monges. |
5. Comemoração de São Macário o Alexandrino, presbítero e abade no monte Cete, no Egipto. |
6. Em Lódi, na Ligúria, actualmente na Lombardia, região da Itália, a comemoração de São Bassiano, bispo, que, para defender o seu povo da heresia dos arianos ainda vigente neste território, lutou com grande ardor juntamente com Santo Ambrósio de Milão. |
7. Em Como, na Lombardia, região da Itália, as santas Liberata e Faustina, irmãs e virgens, que fundaram o mosteiro de Santa Margarida. |
8*. Em Dreux, junto de Chartres, na Nêustria, hoje na França, São Lomar, abade do mosteiro de Corbion, hoje Moutiers-au-Perche. |
9. Em Ravena, na actual Emília-Romanha, região da Itália, São João, bispo, que, enquanto toda a Itália era devastada pela guerra com os Lombardos, providenciou egregiamente às necessidades da Igreja, segundo o testemunho de São Gregório Magno, que lhe enviou o livro da Regra Pastoral. |
10*. Em Ruão, na Nêustria, actualmente na França, São Remígio, bispo, irmão do rei Pepino, que com grande diligência procurou que se cantasse a salmodia segundo o costume de Roma. |
11*. Em Corfu, na Grécia, Santo Arsénio, bispo, pastor de almas muito dedicado ao seu rebanho e assíduo à oração nocturna. |
12*. Em Sevilha, na Espanha, o Beato Marcelo Spínola y Maestre, bispo, que fundou centros de operários para promover o desenvolvimento da sociedade humana, lutou pela verdade e pela justiça e abriu a sua casa aos indigentes. |