Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-09-15
DOMINGO XXIV DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 50, 5-9a; Sl 114 (115), 1-2. 3-4. 5-6. 8-9
L 2 Tg 2, 14-18
Ev Mc 8, 27-35
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese do Algarve – Ofertório para a Pastoral Diocesana.
* Na Congregação das Irmãs Filhas de Nossa Senhora das Dores – Virgem santa Maria das Dores, Titular da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Virgem santa Maria das Dores, Padroeira principal – FESTA a celebrar como SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras – Virgem santa Maria das Dores – SOLENIDADE
* Na Fraternidade Franciscana da Divina Providência – Aniversário da Fundação (1942).
* No Instituto das Filhas da Caridade Canossianas – Virgem santa Maria das Dores, Titular e Padroeira do Instituto – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Ano B
Missa
Antífona de entrada Cf. Sir 36, 15-16
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.
Oração coleta
Deus criador e guia de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar
e, para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Is 50, 5-9a
«Apresentei as costas àqueles que me batiam»
Esta leitura do Antigo Testamento fala-nos de uma personagem a que a Sagrada Escritura dá o nome de “Servo do Senhor”. Apresenta-se como alguém obediente a Deus, sujeito a muitas humilhações, mas sempre confiante no Senhor, e que, por fim, Deus exaltará na glória. É a figura típica de Jesus na sua Paixão, obediente até à morte na Cruz, exaltado na glória da Ressurreição, como o Evangelho O vai apresentar.
Leitura do Livro de Isaías
O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me?
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 114 (116), 1-2.3-4.5-6.8-9 (R. 9)
Refrão: Andarei na presença do Senhor
sobre a terra dos vivos. Repete-se
Ou: Caminharei na terra dos vivos
na presença do Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Amo o Senhor,
porque ouviu a voz da minha súplica.
Ele me atendeu,
no dia em que O invoquei. Refrão
Apertaram-me os laços da morte,
caíram sobre mim as angústias do além,
vi-me na aflição e na dor.
Então invoquei o Senhor:
«Senhor, salvai a minha alma». Refrão
Justo e compassivo é o Senhor,
o nosso Deus é misericordioso.
O Senhor guarda os simples:
estava sem forças e o Senhor salvou-me. Refrão
Livrou da morte a minha alma,
das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés.
Andarei na presença do Senhor,
sobre a terra dos vivos. Refrão
LEITURA II Tg 2, 14-18
«A fé sem obras está morta»
A pregação de S. Tiago é muito concreta. A fé vive-se na prática da vida de cada dia, sobretudo nas relações com o próximo, que hão de ter sempre a caridade como fundamento. A fé supõe a aceitação total da palavra de Deus, no pensar, no querer, no agir. Acreditar não é apenas admitir com a inteligência a verdade que a Igreja ensina, mas viver, em toda a vida, dessa mesma verdade. Doutro modo, a fé estaria morta, e a fé é um princípio de vida.
Leitura da Epístola de São Tiago
Irmãos: De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Poderá essa fé obter-lhe a salvação? Se um irmão ou uma irmã não tiverem que vestir e lhes faltar o alimento de cada dia, e um de vós lhes disser: «Ide em paz. Aquecei-vos bem e saciai-vos», sem lhes dar o necessário para o corpo, de que lhes servem as vossas palavras? Assim também a fé sem obras está completamente morta. Mas dirá alguém: «Tu tens a fé e eu tenho as obras». Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé.
Palavra do Senhor.
ALELUIA cf. Gal 6, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Toda a minha glória está na cruz do Senhor,
por quem o mundo está crucificado para mim
e eu para o mundo. Refrão
EVANGELHO Mc 8, 27-35
«Tu és o Messias... O Filho do homem tem de sofrer muito»
Jesus anuncia, pela primeira vez, a sua Paixão, depois de Pedro ter feito um ato de fé na sua missão de Messias. Ao ouvir falar da Paixão Pedro escandaliza-se. Não consegue ligar as ideias de Messias com a do sofrimento, muito menos com a da Morte. Não tinha ainda compreendido as palavras sobre o “Servo de Deus” sofredor de que fala a primeira leitura.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus partiu com os seus discípulos para as povoações de Cesareia de Filipe. No caminho, fez-lhes esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas». Jesus então perguntou-lhes: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias». Ordenou-lhes então severamente que não falassem d’Ele a ninguém. Depois, começou a ensinar-lhes que o Filho do homem tinha de sofrer muito, de ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas; de ser morto e ressuscitar três dias depois. E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas. Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O. Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens». E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós,
para glória do vosso nome,
sirvam para a salvação de todos.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
À sombra das vossas asas se refugiam os homens.
Ou: Cf. 1Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.
Oração depois da comunhão
Concedei, Senhor, que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos,
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
Virgem santa Maria das Dores
Martirológio
Memória de Nossa Senhora das Dores, que, estando de pé junto à cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.
|
2. Em Roma, São Nicomedes, mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa Bonifácio V com uma basílica sepulcral. |
3. Em Tirnutium, junto ao rio Saône, na Gália Lionense, hoje Tournus, na França, São Valeriano, mártir. |
4. Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Roménia, os santos Estratão, Valério, Macróbio e Gordiano, mártires, que foram mortos, segundo a tradição, no tempo do imperador Licínio. |
5. Nas margens do Danúbio, em território da actual Roménia, São Nicetas o Godo, mártir, que por ordem do rei ariano Atanarico foi queimado vivo em ódio à fé católica. |
6. Em Lião, na Gália, actualmente na França, Santo Alpino, bispo, que sucedeu a São Justo. |
7. Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, também na actual França, Santo Apro, bispo. |
8. No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, actualmente também na França, Santo Aicardo, abade, discípulo de São Filiberto, que o nomeou prelado desse mosteiro. |
9. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Émila, diácono, e Jeremias, que, durante a perseguição dos Mouros, depois de um longo e atribulado cativeiro, consumaram com a decapitação o seu martírio por Cristo. |
10*. Em Busseto, no território de Fidenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Rolando de Médicis, anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes, praticando rigorosa penitência e falando só com Deus. |
11. Em Génova, na Ligúria, também região da Itália, Santa Catarina Fiéschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos. |
12*. Em Hirado, cidade do Japão, o Beato Camilo Costanzo, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, condenado pelo supremo comandante Hidetada a ser queimado vivo, nem nas chamas da fogueira deixou de pregar o anúncio de Cristo. |
13*. Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos João Baptista e Jacinto dos Anjos, mártires, que, sendo catequistas, cruelmente flagelados por se recusarem a venerar os ídolos em vez de Cristo, imitando a paixão do Senhor mereceram a recompensa eterna. |
14*. Em Viena, na Áustria, o Beato António Maria Schwartz, presbítero, que, para promover a assistência pastoral e a defesa dos direitos dos aprendizes e dos jovens operários, instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos. |
15♦. Em Palermo, na Sicilia, região da Itália, o Beato José Puglísi, presbítero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglisi, que durante os trinta e três anos do seu ministério pastoral se dedicou incansavelmente ao anúncio do Evangelho, especialmente aos seus “preferidos” – as crianças, os desprotegidos, os pobres – e foi assassinado por agentes da máfia. |
16*. Em Llosa de Ranes, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Pascoal Penadés Jornet, presbítero e mártir, que, durante o tempo da perseguição religiosa, vencendo o combate terreno, alcançou a plenitude da salvação eterna. |
17*. Próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Miegon, presbítero e mártir, que, deportado da Polónia por um regime hostil a Deus e aos homens, foi encarcerado no campo de concentração de Dachau por causa da sua fé e, suportando numerosos tormentos, alcançou a coroa de glória. |
18*. Em Nápoles, na Itália, o Beato Paulo Manna, presbítero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras, que, deixando a acção missionária na Birmânia por causa da sua debilitada saúde, trabalhou intensamente na obra da evangelização, dedicando-se com toda a energia à pregação da palavra de Deus e à promoção da unidade dos cristãos. |