Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-11-27

QUARTA-FEIRA da semana XXXIV

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha.

L 1 Ap 15, 1-4; Sl 97 (98), 1. 2-3ab. 7-8. 9
Ev Lc 21, 12-19

* Na Diocese de Beja – Aniversário da tomada de posse de D. José João dos Santos Marcos.
* Na Diocese da Viana do Castelo – Aniversário da tomada de posse de D. João Evangelista Pimentel Lavrador.
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – Manifestação da Virgem santa Maria da Medalha Milagrosa – FESTA

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 84, 9
O Senhor fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
e a todos os que a Ele se convertem de coração sincero.

Oração coleta
Despertai, Senhor, a vontade dos vossos fiéis,
para que, correspondendo mais generosamente
à ação da graça divina,
recebamos maiores auxílios da vossa bondade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos pares) Ap 15, 1-4
«Cantavam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro»

Antes de serem apresentados os sete flagelos, intercala-se aqui a visão dos Santos, vencedores do Monstro, isto é, os que não cederam à perseguição dos que os queriam arrastar para a idolatria pagã. Eles cantam em coro o cântico da libertação, que, no Antigo Testamento, celebrava a saída do Egito e a passagem para a Terra Prometida. Este Cântico de Moisés, cantamo-lo nós hoje na Vigília pascal, depois da leitura da passagem do Mar Vermelho. Com maior razão o podem cantar os santos no Céu, eles que já entraram na posse definitiva da Terra Prometida, como com razão ainda maior cantam o Cântico do Cordeiro, do Senhor que morreu e ressuscitou para ressuscitar e dar a vida divina àqueles que n’Ele creem, O esperam e O amam.

Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vi no Céu mais um sinal, grandioso e admirável: sete Anjos com sete flagelos, que são os últimos, porque eles vinham consumar a ira de Deus. Vi também uma espécie de mar de cristal misturado com fogo. Sobre o mar de cristal, estavam de pé, os vencedores do Monstro, da sua imagem e do número do seu nome. Tinham na mão harpas divinas e cantavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: «Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor, Deus omnipotente. Justos e verdadeiros são os vossos caminhos, Rei das nações. Senhor, quem não há de temer e glorificar o vosso nome? Porque só Vós sois santo e todas as nações virão prostrar-se diante de Vós, porque se manifestaram os vossos juízos».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.7-8.9 (Ap 15, 3b)
Refrão: Grandes e admiráveis são as vossas obras,
Senhor Deus omnipotente. Repete-se

Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão

Ressoe o mar e tudo o que ele encerra,
a terra inteira e tudo o que nela habita;
aplaudam os rios
e as montanhas exultem de alegria. Refrão

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra:
julgará o mundo com justiça
e os povos com equidade. Refrão


ALELUIA Ap 2, 10c
Refrão: Aleluia. Repete-se
Sê fiel até à morte, diz o Senhor,
e dar-te-ei a coroa da vida. Refrão


EVANGELHO Lc 21, 12-19
« Todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá»

A destruição do templo e da cidade será acompanhada da perseguição. O que aconteceu aos habitantes de Jerusalém, como é descrito nesta leitura, repetiu-se, algum tempo depois, em todo o império romano. Nesta passagem anuncia-se um fim, fim que o foi para os perseguidores, não para os perseguidos, que, a esses, o Nome do Senhor por quem sofriam os salvou. Deste modo, o fim deste tempo litúrgico, que nos recorda o fim dos tempos, anuncia-nos a vitória pascal do Senhor, que, depois de crucificado, ressuscitou e vive para sempre.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Recebei, Senhor, estes dons sagrados,
que nos mandastes oferecer em honra do vosso nome,
e fazei que, obedecendo sempre aos vossos mandamentos,
nos tornemos, também nós,
uma oblação agradável aos vossos olhos.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 116, 1-2
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
porque é eterna a sua misericórdia.

Ou: Cf. Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso,
não permitais que se separem de Vós
aqueles a quem destes a graça
de participar neste divino sacramento.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Martirológio

1.   Junto ao rio Cea, na Galécia, hoje na Espanha, os santos Facundo e Primitivo, mártires.

2.   Em Grumento, na Lucânia, hoje na Basilicata, região da Itália, São Lavério, mártir.

3.   Em Aquileia, na Venécia, agora no Friúli, também região da Itália, São Valeriano, bispo, que defendeu a verdadeira fé no antigo Ilírico contra os arianos e reuniu clérigos e leigos para viverem em comunidade.

4.   Na antiga Pérsia, São Tiago, denominado Interciso, mártir, que, no tempo do imperador Teodósio o Jovem, renegou a Cristo para se conciliar com o rei Isdegardes, mas energicamente repreendido por sua mãe e sua esposa, arrependeu-se e declarou intrepidamente a sua fé cristã perante Varame, filho e sucessor de Isdegardes, que, irado, ditou contra ele a sentença de morte, mandando que fosse cortado membro a membro e decapitado.

5.   Em Riez, na Provença, actualmente na França, São Máximo, que foi abade do mosteiro de Lérins, sucedendo a Santo Honorato, o fundador deste cenóbio, e depois foi bispo de Riez.

6*.   No território de Blois, na Gália, também na actual França, Santo Eusício, solitário, que construiu uma pequena cela no sopé do monte Cher.

7*.   Em Carpentras, na Provença, também na actual França, São Sifrido, bispo.

8*.   Em Noyon, cidade da Gália, igualmente na hodierna França, Santo Acário, bispo, que, sendo monge em Luxeuil e eleito para a Igreja de Noyon e de Tournai, se dedicou ardorosamente à evangelização das regiões setentrionais.

9*.   Em Mogúncia, na Renânia da Austrásia, na actual Alemanha, Santa Bililde, virgem, que fundou um cenóbio no qual morreu santamente.

10*.   Na Escócia, São Fergusto, bispo, que, segundo a tradição, exerceu o ministério entre os Pictos.

11.   Em Salzburgo, na Baviera, na hodierna Áustria, São Virgílio, bispo, homem de grande cultura, nascido na Irlanda, que, apoiado pelo rei Pepino, foi nomeado para dirigir a Igreja de Salzburgo, onde construiu a igreja catedral em honra de São Ruperto e se dedicou com sucesso à propagação da fé entre os habitantes da Caríntia.

12*.   Em Beauvoir-sur-Mer, localidade do litoral da França, no território de Nantes, na Bretanha Menor, São Gulstano, monge, que, ainda jovem, tendo-se evadido das mãos dos piratas, foi acolhido por São Félix, então eremita; tornou-se célebre no mosteiro de Rhuys, porque, embora analfabeto, recitava de cor o saltério e prestava assistência aos navegantes.

13*.   Em L’Áquila, na região dos Vestinos, hoje nos Abruzos, região da Itália, o Beato Bernardino de Fossa (João Amíci), presbítero da Ordem dos Menores, que propagou a fé católica em muitas regiões da Itália.

14*.   Em Nagasáki, no Japão, os beatos Tomás Koteda Kiuni e dez companheiros[1], mártires, que, por ordem do governador Gonzuku, foram degolados em ódio à fé cristã.

 


[1]  São estes os seus nomes: Bartolomeu Seki, António Kimura, João Iwanaga, Aleixo Nakamura, Leão Nakanishi, Miguel Takeshita, Matias Kozasa, Romão Matsuoka Miota, Matias Nakano Miota e João Motoyama.

 

15*.   No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Bronislau Kostowski, mártir, que, deportado durante a ocupação militar da Polónia na segunda Grande Guerra, cruelmente torturado no cárcere alcançou a palma do martírio.