Liturgia diária

Agenda litúrgica

2023-06-16

Sexta-feira da semana X – SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Dt 7, 6-11; Sl 102, 1-2. 3-4. 6-7. 8 e 10
L 2 1Jo 4, 7-16
Ev Mt 11, 25-30

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Beja – Sagrado Coração de Jesus, Titular da Catedral.
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima (1979).
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), na Congregação dos Sagrados Corações, na Congregação das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus, na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, na Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus, nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, e nas Oblatas do Divino Coração – Sagrado Coração de Jesus, Titular.
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano A

Missa

 

Antífona de entrada Sl 32, 11.19
Os pensamentos do seu coração permanecem por todas as gerações
para libertar da morte as almas dos seus fiéis,
para os alimentar no tempo da fome.

Diz-se o Glória.

Oração coleta
Concedei, Deus todo-poderoso,
que, ao celebrar a solenidade do Coração do vosso amado Filho,
recordemos com alegria as maravilhas do vosso amor
e mereçamos receber desta fonte divina
a abundância dos vossos dons.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

Ou:
Senhor nosso Deus,
que, no Coração do vosso Filho, ferido pelos nossos pecados,
nos abristes os tesouros infinitos do vosso amor,
fazei que, prestando-Lhe a homenagem da nossa piedade,
cumpramos também o dever de uma digna reparação.
Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.



LEITURA I Dt 7, 6-11
«O Senhor amou-vos e escolheu-vos»

Deus libertou Israel da escravidão e escolheu-o como Seu povo, de preferência a tantos povos daquela época, mais poderosos, mais ricos, mais adiantados em civilização, apenas por amor e por fidelidade às promessas feitas aos Seus antepassados. A resposta por parte do Povo escolhido a este amor de Deus não pode ser outra senão amar o Senhor, fazendo a Sua vontade, expressa nos mandamentos.

Leitura do Livro do Deuteronómio
Moisés falou ao povo dizendo: «Tu és um povo consagrado ao Senhor teu Deus; foi a ti que o Senhor teu Deus escolheu, para seres o seu povo entre todos os povos que estão sobre a face da terra. Se o Senhor Se prendeu a vós e vos escolheu, não foi por serdes o mais numeroso de todos os povos, uma vez que sois o menor de todos eles. Mas foi porque o Senhor vos ama e quer ser fiel ao juramento feito aos vossos pais, que a sua mão poderosa vos fez sair e vos libertou da casa da escravidão, do poder do Faraó, rei do Egito. Reconhece, portanto, que o Senhor teu Deus é o verdadeiro Deus, um Deus leal, que por mil gerações é fiel à sua aliança e à sua benevolência para com aqueles que amam e observam os seus mandamentos. Mas Ele pune diretamente os seus inimigos, fazendo-os perecer e infligindo sem demora o castigo merecido àquele que O odeia. Guardarás, portanto, os mandamentos, leis e preceitos que hoje te mando pôr em prática».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.3-4.6-7.8 e 10 (R. 17)
Refrão: A bondade do Senhor permanece eternamente
sobre aqueles que O amam. Repete-se

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. Refrão

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia. Refrão

O Senhor faz justiça
e defende o direito de todos os oprimidos.
Revelou a Moisés os seus caminhos
e aos filhos de Israel os seus prodígios. Refrão

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas. Refrão


LEITURA II 1 Jo 4, 7-16
«Deus amou-nos»

Fonte e origem de todo o amor, a Deus ninguém o viu. Porém, S. João pôde afirmar que, ajudado pela sua fé, teve a felicidade de reconhecer presente no mundo, na Pessoa de Jesus, o amor de Deus.
Levar os outros homens a descobrir este amor de Deus presente no mundo, é missão de todo o cristão. Porém, só através do testemunho do nosso amor fraterno, só através da nossa doação efectiva aos outros, podemos levar os homens a acreditar no amor de Deus, que enviou ao mundo o Seu Filho.


Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou, e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 11, 29 ab
Refrão: Aleluia. Repete-se
Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração. Refrão


EVANGELHO Mt 11, 25-30
«Sou manso e humilde de coração»

À semelhança do que acontecia no Seu tempo, em que cada sábio reunia discípulos à sua volta, também Jesus escolhe os Seus. Mas, ao contrário do modo de proceder estabelecido, não é entre os influentes pela cultura, pelo poder, pela riqueza que Jesus recruta os seus discípulos. Os Seus privilegiados são os humildes, que esperam o Reino. A esses, que, com tanta disponibilidade aceitam o jugo do Seu mandamento de amor, é que são abertos os segredos do Pai por Aquele que é o único a conhecê-los (Dn. 7, 14; Is. 42, 1). A esses Jesus os introduz na compreensão do Mistério de Deus, descobrindo assim o segredo da alegria e da verdadeira felicidade.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».
Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.

Oração sobre as oblatas
Olhai, Senhor, para o inefável amor do Coração do vosso Filho,
fazei que a nossa oferenda Vos seja agradável
e sirva de reparação pelos nossos pecados.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio O imenso amor de Cristo
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por nosso Senhor Jesus Cristo.
Elevado sobre a cruz,
com admirável amor deu a sua vida por nós
e, do seu lado trespassado, fez brotar sangue e água,
símbolo dos sacramentos da Igreja,
para que todos os homens,
atraídos ao Coração aberto do Salvador,
possam beber, com alegria, nas fontes da salvação.
Por isso, com os anjos e os santos,
proclamamos a vossa glória,
dizendo (cantando) numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

Antífona da comunhão Cf. Jo 7, 37-38
Se alguém tem sede, venha a Mim e beba, diz o Senhor.
Se alguém acredita em Mim,
do seu coração brotará uma fonte de água viva.

Ou: Jo 19, 34
Um dos soldados abriu o seu lado com uma lança
e dele brotou sangue e água.


Oração depois da comunhão
Fazei, Senhor,
que este sacramento do vosso amor
nos una sempre mais a Jesus Cristo, vosso Filho,
de modo que, inflamados na caridade,
saibamos reconhecê-l’O nos nossos irmãos.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

 

Martirológio

1.   Na Ásia Menor, na actual Turquia, a comemoração dos santos Quirico e Julieta, mártires.

2.   Em Besançon, na Gália Lionense, actualmente na França, os santos Ferréolo e Ferrúcio, mártires.

3.   Em Nantes, também na Gália Lionense, São Similiano, bispo, que é louvado como grande confessor da fé por São Gregório de Tours.

4.   Em Limassol, na ilha de Chipre, São Ticão, bispo, no tempo do imperador Teodósio o Jovem.

5.   Em Mogúncia, na Gália Bélgica, actualmente na Alemanha, os santos Áureo, bispo, Justina, sua irmã, e companheiros mártires, que, segundo a tradição, durante a celebração da Eucaristia foram cruelmente assassinados pelos Hunos.

6.   Em Lião, na Gália, actualmente na França, o sepultamento de Santo Aureliano, bispo de Arles, que, nomeado pelo papa Vigílio seu vicário na Gália, construiu na cidade dois mosteiros – um para homens, outro para mulheres – e deu-lhes uma regra própria.

7*.   Em Carrara, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Cecardo, bispo de Lúni e de Sarzano, que, iniquamente assassinado por obreiros nas pedreiras de mármore, foi considerado mártir.

8.   Em Meissen, na Saxónia, hoje na Alemanha, São Benão, bispo, que, por querer conservar a unidade da Igreja e a fidelidade ao Romano Pontífice, foi expulso da sua sede episcopal e enviado para o exílio.

9.   No mosteiro das monjas cistercienses de Aywières, no Brabante, na actual Bélgica, Santa Lutgarda, virgem, insigne pela sua devoção ao Sagrado Coração do Senhor.

10*.   Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Reding, mártir, monge da Cartuxa desta cidade, que, no reinado de Henrique VIII, permaneceu firmemente unido à Igreja e, por isso, condenado a ficar imobilizado por rígidas cadeias num imundo cárcere, morreu de fome e enfermidade.

11*.   Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato António Constante Auriel, presbítero e mártir, que, sendo vigário paroquial em Cahors, durante a Revolução Francesa foi encerrado numa sórdida galera por causa do seu sacerdócio e, em breve contagiado pela enfermidade contraída no auxílio aos companheiros de prisão, entregou a alma a Deus.

12.   Em Lang-Coc, cidade do Tonquim, actualmente no Vietnam, os santos mártires Domingos Nguyen, médico, Domingos Nhi, Domingos Mao, Vicente e André Tuaong, agricultores, que, no tempo do imperador Tu Duc, presos ao mesmo tempo por causa da sua fé cristã e atormentados com muitos suplícios no cárcere, finalmente foram degolados.

13*.   Em Ingenbohl, município do cantão de Schwiyz, na Suíça, a Beata Maria Teresa (Ana Maria Catarina Scherer), virgem, a primeira directora das Irmãs da Caridade de Santa Cruz.