Liturgia diária

Agenda litúrgica

2023-11-26

DOMINGO XXXIV DO TEMPO COMUM

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Ez 34, 11-12. 15-17; Sl 22 (23), 1-2a. 2b-3. 5-6
L 2 1Cor 15, 20-26. 28
Ev Mt 25, 31-46

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Dia Mundial da Juventude.
* Na Diocese de Lamego – Dia da Diocese.
* Na Diocese do Porto – Ofertório para o Apostolado dos Leigos.
* Na Diocese de Santarém – Aniversário da entrada solene de D. José Augusto Traquina Maria.
* Na Diocese de Setúbal – Ofertório para a Fraternidade Diocesana do Clero.
* Na Congregação das Irmãs de S. João Batista e de Maria Rainha e Missionários de S. João Batista – Festa Principal.
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano A

Missa

 

Domingo último do Tempo Comum
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

Solenidade

Antífona de entrada Ap 5, 12; 1, 6
O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder e a riqueza,
a sabedoria, a honra e o louvor.
Glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.

Diz-se o Glória.

Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que no vosso amado Filho, Rei do universo,
quisestes instaurar todas as coisas,
concedei propício
que todas as criaturas, libertas da escravidão,
sirvam a vossa majestade e Vos glorifiquem eternamente.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Ez 34, 11-12.15-17
«Quanto a vós, meu rebanho,
hei de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas»

A figura do Bom Pastor, que se desenha neste oráculo dirigido contra os reis israelitas, maus pastores, nos tempos que antecederam o Exílio, corresponde a um título real. Cristo aplicou a Si mesmo este título de Bom Pastor. Ele veio ao encontro do seu Povo, para cuidar dele e o conduzir à felicidade. Dizer de Cristo que Ele é Rei é outra maneira de O designar como o Pastor do povo de Deus.

Leitura da Profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei de encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas. Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor Deus. Hei de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-2a.2b-3.5-6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Rep.

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo. Refrão

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda. Refrão

A bondade e a graça hão de acompanhar-me,
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão


LEITURA II 1 Cor 15, 20-26.28
«Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos»

Ressuscitado de entre os mortos, o primeiro entre todos, Cristo, no final dos tempos, tendo submetido a Si todas as coisas criadas, entregará o seu reino ao Pai. E nós, que pertencemos a Cristo, ressuscitados com Ele, também tomaremos parte no seu triunfo total e no seu reino de glória.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai, depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte. Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mc 11, 9.10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito O que vem em nome do Senhor!
Bendito o reino do nosso pai David! Refrão


EVANGELHO Mt 25, 31-46
«Sentar-Se-á no seu trono glorioso
e separará uns dos outros»

Jesus retoma nesta leitura a mesma imagem atribuída a Deus na primeira leitura, a imagem do pastor. O julgamento que se propõe fazer será a libertação final de todos os que foram salvos pelo seu Sangue derramado na Cruz, para com Ele se sentarem no seu trono glorioso, se, neste mundo, tiverem seguido os passos do seu Pastor. Esta leitura é assim um anúncio e um convite.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.


Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, este sacrifício da reconciliação humana
e, pelos méritos de Cristo vosso Filho,
concedei a todos os povos o dom da unidade e da paz.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.


Prefácio Cristo Rei do universo
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte:
Com o óleo da alegria consagrastes Sacerdote eterno e Rei do universo
o vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
para que, oferecendo-Se no altar da cruz, como vítima de paz,
consumasse o mistério da redenção humana
e, submetendo ao seu poder todas as criaturas,
oferecesse à vossa infinita majestade um reino eterno e universal:
reino de verdade e de vida,
reino de santidade e de graça,
reino de justiça, de amor e de paz.
Por isso, com os anjos e os arcanjos,
os tronos e as dominações e todos os coros celestes,
proclamamos a vossa glória, dizendo (cantando) numa só voz:
Santo, Santo, Santo.


Antífona da comunhão Sl 28, 10-11
O Senhor está sentado como Rei eterno; O Senhor abençoará o seu povo na paz.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos alimentastes com o pão da imortalidade,
fazei que, obedecendo com santa alegria
aos mandamentos de Cristo, Rei do universo,
mereçamos viver para sempre com Ele no reino celeste.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

 

Martirológio

1.   Em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova, São Sirício, papa, que Santo Ambrósio louva como verdadeiro mestre, porque, tomando sobre si a responsabilidade de todos os bispos, os instruiu com os ensinamentos dos santos Padres e os confirmou com a sua autoridade apostólica.

2.   Em Adrianópolis, na Paflagónia, na hodierna Turquia, Santo Alípio, diácono e estilita, que morreu quase centenário.

3.   Em Konstanz, na Suábia, em território da actual Alemanha, São Conrado, bispo, óptimo pastor da sua grei, que distribuiu generosamente os seus bens em favor da Igreja e dos pobres.

4.   Em Lacedemónia, no Peloponeso, território da Grécia, São Nicão, monge, que, depois de uma vida cenobítica e eremítica na província da Ásia, trabalhou com zelo evangélico para restaurar a vida cristã na ilha de Creta, recém-liberta do jugo dos Sarracenos; depois partiu para a Grécia a pregar a penitência, até que faleceu no mosteiro de Esparta, por ele fundado.

5.   Na floresta próxima de Fratta, no território de Rovigo, hoje no Véneto, região da Itália, a paixão de São Belino, bispo de Pádua e mártir, insigne defensor da Igreja, que, cruelmente espancado por sicários, morreu em consequência das lesões recebidas.

6*.   No mosteiro dos Cónegos Regrantes de Sixt, na Savóia, território da França, o Beato Pôncio de Faucigny, que foi abade de Abondance e, renunciando ao cargo, quis morrer como simples religioso.

7.   Perto de Fabriano, nas Marcas, região da Itália, São Silvestre Gozzolíni, abade, que, profundamente convencido da vaidade de todas as coisas do mundo diante da sepultura aberta de um amigo pouco antes falecido, se retirou para o ermo, mudando várias vezes de sítio para permanecer mais oculto aos homens, e, por fim, num lugar deserto, próximo de Montefano, lançou as bases da Congregação dos Silvestrinos, sob a regra de São Bento.

8*.   Em Apt, na Provença, região da França, a Beata Delfina, esposa de Santo Eleázar de Sabran, com o qual fez voto de guardar castidade e, depois da morte do seu esposo, viveu em pobreza e dedicada à oração.

9*.   Em York, na Inglaterra, os beatos mártires Hugo Taylor, presbítero, e Marmaduco Bowes: o primeiro, ainda jovem, por ser sacerdote, e o segundo, já ancião, por tê-lo ajudado, foram ambos condenados ao suplício do patíbulo no reinado de Isabel I.

10.   Em Bisignano, na Calábria, região da Itália, Santo Humilde (Lucas António) Pirozzo, religioso da Ordem dos Frades Menores, célebre pelo seu dom de profecia e frequentes êxtases.

11.   Em Roma, no convento de São Boaventura, no Palatino, São Leonardo de Porto Maurício, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, cheio de zelo pelas almas, passou quase toda a sua vida na pregação, na publicação de livros de piedade e em mais de trezentas missões pregadas em Roma, na ilha da Córsega e por toda a Itália setentrional.

12.   Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, os santos Tomás Dinh Viet Du e Domingos Hguyen Van (Doan) Xuyên, presbíteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que foram degolados ao mesmo tempo, por ordem do imperador Minh Mang.

13*.   Em Bassano, próximo de Vicenza, na Itália, a Beata Caetana Stérni, religiosa, que, tendo ficado viúva ainda jovem, se dedicou totalmente ao serviço dos pobres e fundou a Congregação das Irmãs da Vontade Divina, destinada à assistência dos pobres e dos enfermos.

14*.   Em Roma, o Beato Tiago Alberione, presbítero, que, intensamente solícito pela evangelização, se dedicou com toda a sua energia a pôr ao serviço da sociedade humana os instrumentos da comunicação social e para isso fundou a Congregação da Pia Sociedade de São Paulo Apóstolo.