Liturgia diária

Agenda litúrgica

2023-01-15

DOMINGO II DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Is 49, 3. 5-6; Sl 39 (40), 2 e 4ab. 7-8a. 8b-9. 10-11ab
L 2 1Cor 1, 1-3
Ev Jo 1, 29-34

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Congregação dos Missionários do Verbo Divino – S. Arnaldo Janssen, presbítero, fundador das Congregações do Verbo Divino, das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo e das Irmãs Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua – SOLENIDADE
* Na Ordem Franciscana (Convento de Coimbra) – I Vésp. dos Santos Berardo e Companheiros.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano A

Missa

 

Antífona de entrada Sl 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.

Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Is 49, 3.5-6
«Farei de ti a luz das nações, para que sejas a minha salvação»

A liturgia da Palavra deste Domingo refere-se ainda à manifestação do Senhor, celebrada no Tempo de Natal, particularmente na solenidade da Epifania. Esta primeira leitura é um dos chamados “Cânticos do Servo de Deus” do profeta Isaías. Este “Servo de Deus”, que vem a identificar-Se com o Senhor Jesus, é por Deus escolhido para levar a luz da palavra de Deus não apenas ao povo de Deus, mas a todos os povos, para a todos trazer à unidade de um só povo, que é afinal a sua Igreja. Mas esta luz só poderá iluminar os que olham para o Senhor com a fé que lhes vem da Palavra de Deus.

Leitura do Livro de Isaías
Disse-me o Senhor: «Tu és o meu servo, Israel, por quem manifestarei a minha glória». E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe reconduzir Jacob e reunir Israel junto d’Ele. Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para restaurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 2 e 4ab.7-8a.8b-9.10-11ab (R. 8a e 9a)
Refrão: Eu venho, Senhor,
para fazer a vossa vontade. Repete-se

Esperei no Senhor com toda a confiança
e Ele atendeu-me.
Pôs em meus lábios um cântico novo,
um hino de louvor ao nosso Deus. Refrão

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,
mas abristes-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações,
então clamei: «Aqui estou». Refrão

«De mim está escrito no livro da Lei
que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus,
a vossa lei está no meu coração». Refrão

Proclamei a justiça na grande assembleia,
não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,
proclamei a vossa fidelidade e salvação. Refrão


LEITURA II 1 Cor l, 1-3
«A graça e a paz de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo
estejam convosco»

Começamos a ler a Primeira Epístola aos Coríntios. Hoje quase nos limitamos à dedicatória muito desenvolvida, como era costume naquele tempo. Mas logo aí se podem encontrar grandes afirmações da fé cristã, que depois serão desenvolvidas ao longo de toda a carta. Toda a vida cristã é fruto do chamamento de Deus à fé: foi assim com Paulo, é assim com todos os cristãos. Para todos, o chamamento à fé é dom gratuito de Deus, portador de paz. Com esta introdução, todos ficamos a sentirmo-nos destinatários da epístola, da qual este ano apenas leremos a primeira parte.

Início da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Paulo, por vontade de Deus escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus e o irmão Sóstenes, à Igreja de Deus que está em Corinto, aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados à santidade, com todos os que invocam, em qualquer lugar, o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 1, 14a.12a
Refrão: Aleluia. Repete-se
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Refrão

EVANGELHO Jo 1, 29-34
«Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo»

Um dos testemunhos que manifesta Jesus como o Messias é o de João Batista. Ele apresenta-O como o “Cordeiro de Deus”. O símbolo do Cordeiro reúne duas passagens do Antigo Testamento, aplicando-as a Jesus: a do “Servo de Deus” (I leit.), que carrega com o pecado do mundo (Is 53, 7), e a do cordeiro pascal, que é imolado para tirar o pecado do mundo. Uma e outra coisa o é o Senhor. Descendo à água entre os pecadores, Ele humilha-Se, assumindo a situação da nossa natureza de homens pecadores; uma vez ungido pelo Espírito Santo, Ele torna-Se fonte desse mesmo Espírito para todos os que são batizados em seu nome.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, João Batistaviu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. É d’Ele que eu dizia: ‘Depois de mim vem um homem, que passou à minha frente, porque era antes de mim’. Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim batizar na água». João deu mais este testemunho: «Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele. Eu não O conhecia, mas quem me enviou na batizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que batiza no Espírito Santo’. Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Concedei-nos, Senhor, a graça
de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.

Ou: 1Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.

Oração depois da comunhão
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do céu.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

Martirológio

1.   Em Anágni, no Lácio, região da Itália, Santa Secundina, virgem e mártir.

2.   Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São João Calibita, que, segundo a tradição, durante algum tempo viveu num lugar afastado da sua casa paterna, depois numa «kalyba», isto é, numa cabana, totalmente entregue à contemplação e oculto aos seus próprios pais, que depois da sua morte só o reconheceram pelo códice dourado do Evangelho que tinham dado ao filho.

3*.   No mosteiro de Cluain Credal, na Irlanda, Santa Ida, virgem, fundadora deste mosteiro.

4.   Em Riéti, na Sabina, região da Itália, a comemoração de São Probo, bispo, de quem fez um elogio o papa São Gregório Magno.

5.   Em Glanfeuil, junto ao Loire, no território de Angers, na Gália, hoje na França, Santo Amaro, abade.

6*.   No território de Rodez, também na Gália, hoje na França, Santa Tarsícia, virgem e mártir.

7*.   Em Ham, no Brabante, na actual Holanda, Santo Ableberto ou Emeberto, bispo de Cambrai.

8*.   Em Chartres, na Nêustria, actualmente na França, São Malardo, bispo.

9*.   Em Val di Non, no Trentino, região da Itália, São Romeu, anacoreta, que, doando os seus bens à Igreja, levou vida de penitência num ermo que ainda hoje tem o seu nome.

10.   Em Lião, na Gália, hoje na França, o passamento de São Bonito, bispo de Auvergne, que, sendo governador de Marselha, foi chamado ao episcopado para ocupar o lugar de seu irmão Santo Avito; dez anos depois renunciou a essa função, retirou-se no cenóbio de Manlieu e, ao regressar de uma peregrinação a Roma, morreu em Lião.

11*.   Em Armo, próximo de Réggio Calábria, na Calábria, região da Itália, Santo Arsénio, eremita, eminente pela sua oração e austeridade.

12*.   Em Saint-Gilles-les-Boucheries, na Provença, região da França, o Beato Pedro de Castelnau, presbítero e mártir, que, tendo entrado no mosteiro cisterciense de Frontfroide, foi enviado pelo papa Inocêncio III como missionário apostólico para restabelecer a paz e fortalecer a fé na Provença; morreu à mão dos hereges trespassado por uma lança.

13*.   Em Città della Pieve, na Úmbria, região da Itália, o Beato Tiago, chamado o Caritativo, que, sendo jurisconsulto, se tornou advogado dos pobres e dos oprimidos.

14*.   No território de Gualdo Tadino, também na Úmbria, o Beato Ângelo, eremita.

15.   Em Fu’an, cidade da província Fujian, na China, São Francisco Fernández de Capillas, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, depois de levar o nome de Cristo às Ilhas Filipinas e a Fujian, durante a perseguição dos Tártaros foi encarcerado durante muito tempo e por fim decapitado.

16*.   Em Steyl, localidade da Holanda, Santo Arnaldo Janssen, presbítero, que fundou a Sociedade do Verbo Divino para a propagação da fé nas missões.

17*.   Em Berlim, na Alemanha, o Beato Nicolau Gross, pai de família e mártir, que, intensamente dedicado à questão social, se opôs por todos os meios ao regime opressor da dignidade humana e hostil à religião e, por não querer actuar contra os mandamentos de Deus, foi encarcerado e enforcado, tornando-se participante da vitória de Cristo.