Dicionário elementar de liturgia
José Aldazábal
Assunção
Do latim, ad-sumere (to¬mar para si, assumir).
Dá-se este nome à solenidade da Virgem Maria, que se celebra em 15 de Agosto. Desde os primeiros séculos do Cristianismo que a Igreja do Oriente, para assinalar a «passagem» de Maria à vida em Deus, celebra esta festa sob o nome de «Dormição de Maria». Pouco tempo depois, passou também para o Ocidente, mas com o nome de «Assunção de Maria».
Pio XII, em 1950, definiu solenemente que «Maria, a Imaculada Mãe de Deus e sempre virgem, no final da sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória do Céu».
Se, na Imaculada Conceição (8 de Dezembro), celebramos o início, aqui desfrutamos a alegria do «destino de plenitude e de felicidade» de Maria e da sua «perfeita configuração com Cristo ressuscitado» (MC 6). É uma festa centrada no triunfo final de Maria, que participa, assim, da vitória de Cris¬to: Deus não quis «que sofresse a corrupção do túmulo aquela que gerou e deu à luz o Autor da vida» (Prefácio).
Além disso, o destino glorioso de Maria está intimamente ligado ao da Igreja. Deste modo, a festa converte-se num olhar cheio de fé para o futuro, e numa ocasião de esperança e garantia para toda a comunidade dos crentes, que se sentem representados nela, pois é a: «aurora e a imagem da Igreja triunfante, ela é sinal de consolação e esperança» (Prefácio).
--> Maria.