Martirológio Romano
Memória de São Cornélio, papa, e São Cipriano, bispo, mártires, dos quais se recordam no dia catorze de Setembro o sepultamento do primeiro e a paixão do segundo. Neste dia todo o orbe cristão louva unanimemente os testemunhos de amor à verdade indefectível, que, em tempo de perseguição, estes santos prestaram perante a Igreja e o mundo.
|
(† 252; 258) | |
2. Em Calcedónia, na Bitínia, na actual Turquia, Santa Eufémia, virgem e mártir, que, no tempo do imperador Diocleciano e do procônsul Prisco, suportando por Cristo muitos suplícios, pela coragem no combate alcançou a coroa de glória. |
(† c. 303) | |
3. No Monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, os santos Abúndio e companheiros, mártires. |
(† 304) | |
4. Em Roma, junto à Via Nomentana “ad Cápream”, no cemitério Maior, os santos Vítor, Félix, Alexandre e Papias, mártires. |
(† data inc.) | |
5*. Em Nócera, na Campânia, região da Itália, São Prisco, bispo e mártir, que São Paulino de Nola celebrou nos seus panegíricos poéticos. |
(† c. s. IV) | |
6. Em Whithorn, na Escócia, a comemoração de São Niniano, bispo, bretão de nascimento, que conduziu à verdade da fé os Pictos e estabeleceu neste lugar a sede episcopal. |
(† c. 432) | |
7. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Rogélio, monge de avançada idade, e do jovem Servideu (Abdallah), nativos do Oriente, que, por anunciarem audazmente Cristo ao povo sarraceno, foram condenados à morte e, sem o menor sentimento de tristeza, sofreram a amputação das mãos e das pernas e finalmente foram decapitados. |
(† 852) | |
8*. Em Praga, na Boémia, na Chéquia, Santa Ludmila, mártir, duquesa da Boémia, que, indicada para a educação do seu neto São Venceslau, em cujo ânimo se empenhou em infundir o amor de Cristo, foi estrangulada na sequência de uma conjura da sua nora Dragomira e de outros nobres pagãos. |
(† 921) | |
9. Em Wilton, na Inglaterra, Santa Edite, virgem, filha do rei dos Anglos, que, desde tenra idade, entrou num mosteiro, onde abraçou generosa e humildemente a vida consagrada a Deus. |
(† c. 984) | |
10*. Em Montecassino, no Lácio, região da Itália, o passamento do Beato Vítor III, papa, que depois de ter dirigido sabiamente durante trinta anos este célebre mosteiro e o ter promovido magnificamente, assumiu a missão de governar a Igreja de Roma. |
(† 1087) | |
11*. Em Savigny, na Normandia, região da França, São Vital, abade, que, abandonando as funções terrenas, se entregou a uma observância mais rigorosa em lugares desertos e reuniu muitos discípulos no cenóbio por ele fundado. |
(† 1122) | |
12*. No mosteiro de Huerta, na região de Castela, na Espanha, o passamento de São Martinho, chamado Sacerdote, que, sendo abade cisterciense, foi ordenado bispo de Sigüenza, onde se dedicou com grande diligência à reforma do clero, e depois se retirou novamente para o mesmo mosteiro. |
(† 1213) | |
13*. Em Salon, na Provença, região da França, o passamento do Beato Luís Alemand, bispo de Arles, insigne pela sua vida de singular piedade e penitência. |
(† 1450) | |
14*. Em Nagasáki, no Japão, os beatos mártires Domingos Shobioye, Miguel Timonoya e seu filho Paulo, que foram degolados em ódio à fé cristã. |
(† 1628) | |
15. Em Lima, no Peru, São João Macias, religioso da Ordem dos Pregadores, que durante muito tempo exerceu ofícios humildes, cuidou diligentemente dos pobres e dos enfermos e assiduamente recitava o Rosário pelas almas dos defuntos. |
(† 1645) | |
16. Em Sai-Nam-Hte, na Coreia, a paixão de Santo André Kim Taegon, presbítero e mártir, que, depois de dois anos dedicados com grande zelo ao ministério sacerdotal, alcançou um glorioso martírio, sendo decapitado; a sua memória celebra-se no dia vinte de Setembro. |
(† 1846) | |
17*. Em Ódena, povoação da província de Barcelona, na Espanha, o Beato Inácio Casanovas Perramón, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir, que morreu por Cristo durante o terror da perseguição religiosa. |
(† 1936) | |
18*. Em Turis, na província de Valência, também na Espanha, os beatos mártires Laureano (Salvador Ferrer Cardet), presbítero, Benito Maria (José Manuel Ferrer Jordá) e Bernardino (Paulo Martínez Robles), religiosos da Ordem dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que, durante a mesma perseguição, foram mortos pelos homens mas elevados por Deus ao reino celeste. |
(† 1936) |