Martirológio Romano
Festa de Santo André, Apóstolo, natural de Betsaida, irmão de Simão Pedro e pescador como ele. Foi o primeiro dos discípulos de João Baptista a ser chamado pelo Senhor junto ao Jordão e que O seguiu, apresentando-Lhe também seu irmão; depois do Pentecostes, segundo a tradição, pregou o Evangelho na região da Acaia, na Grécia, e foi crucificado em Patras. A Igreja de Constantinopla venera-o como seu mais insigne patrono.
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2. Em Milão, na Ligúria, agora na Lombardia, região da Itália, São Mirocletes, bispo, que Santo Ambrósio menciona entre os bispos fiéis que o precederam. |
(† d. 314) | |
3*. Na Bretanha Menor, na hodierna França, São Tudual, apelidado Pabu, abade e bispo, que construiu um mosteiro no território de Tréguier. |
(† s. VI) | |
4. No monte Siépi, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Galgano Guidotti, eremita, que se converteu a Deus depois de uma juventude dissipada e viveu o resto da sua vida em voluntária mortificação corporal. |
(† 1181) | |
5*. Em Montpellier, na Provença, actualmente na França, o Beato João de Vercelas Garbella, presbítero, mestre geral da Ordem dos Pregadores, que na sua pregação recomendou intensamente a devoção ao nome de Jesus. |
(† 1283) | |
6*. Em Ratisbona, na Baviera, região da Alemanha, o Beato Frederico, religioso da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que, sendo hábil carpinteiro, se distinguiu pelo fervor na oração, obediência e caridade. |
(† 1329) | |
7. Em Lanceston, na Inglaterra, São Cutberto Mayne, presbítero e mártir, que, convertido à fé católica e ordenado sacerdote, exerceu o ministério na Cornualha, até que, no reinado de Isabel I, condenado à pena capital por ter dado a conhecer publicamente uma Bula Apostólica, foi conduzido ao suplício do patíbulo, sendo o primeiro mártir dos alunos do Colégio dos Ingleses de Douai. |
(† 1577) | |
8*. Em York, também na Inglaterra, o Beato Alexandre Crow, presbítero e mártir, que, tendo passado de humilde costureiro ao ministério sacerdotal, no mesmo reinado de Isabel I, por ser sacerdote foi condenado ao patíbulo e consumou o seu glorioso martírio. |
(† 1586) | |
9. Em Quixan, localidade do Sichuan, província da China, São Tadeu Liu Ruiting, presbítero e mártir, que foi estrangulado em ódio à fé. |
(† 1823) | |
10. Em Hué, no Anam, agora no Vietnam, São José Marchand, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, no tempo do imperador Minh Mang, foi condenado ao suplício dos cem açoites. |
(† 1875) | |
11*. Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, na Espanha, o Beato Miguel Francisco Ruedas Mejias e seis companheiros[1], mártires, religiosos da Ordem de São João de Deus, homens insignes pelo seu testemunho de fé cristã, que, durante a cruel perseguição religiosa, foram vítimas da violência dos inimigos da Igreja e partiram ao encontro do Senhor.
[1] São estes os seus nomes: Diogo de Cádiz (Tiago García Molina), Nicéforo Salvador del Río, Romão (Rafael Touceda Fernández), religiosos; Artur Donoso Murillo, Jesus Gesta de Piquer e António Martínez Gil-Leonis, professos.
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(† 1936) | |
12*. Em Valência, também na Espanha, o Beato José Otin Aquilué, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, pela sua invencível constância na fé alcançou o reino celeste. |
(† 1936) | |
13♦. Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, os beatos Agostinho Renedo Martino, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e quarenta e nove companheiros[2] mártires, que, durante a perseguição contra a Igreja, pelo seu testemunho de Cristo receberam a coroa do martírio.
[2] São estes os seus nomes: Artur Garcia de la Fuente, Bento Rodríguez González, Conrado Rodríguez Gutiérrez, Constantino Malumbres Francês, Dâmaso Arconada Merino, Gerardo Gil Leal, Estêvão Garcia Suárez, Francisco Marcos del Rio, Jesus Largo Manrique, João Monedero Fernández, João Sánchez Sánchez, Joaquim Garcia Ferrero, Alfredo Fernando Fariña Castro (José Agostinho), Julião Zarco Cuevas, Luís Suárez-Valdés Díaz de Miranda, Mariano Revilla Rico, Matias Espeso Cuevas, Melchior Martínez Altuña, Miguel Cerezal Calvo, Pedro de la Varga Delgado, Pedro Martínez Ramos, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho; Dionísio Terceño Vicente, José Gando Uña, José López Piteira, Nemésio Garcia Rúbio, diáconos da mesma Ordem; Bernardino Calle Franco, Francisco Fuente Puebla, Gerardo Pascual Mata, Heliodoro Merino Merino, Isidro Mediavilla Campo, José António Pérez Garcia, José Dalmau Regas, José Noriega González, Júlio Marcos Rodríguez, Júlio Maria Fíncias, Luís Ábia Melendro, Macário Sánchez López, Máximo Valle Garcia, Miguel Iturrarán Laucirica, Nemésio Díez Fernández, Pedro José Carbajal Pereda, Pedro Simón Ferrero, Ramiro Alonso López, Ricardo Marcos Reguero, Romão Martin Mata, Tomás Sánchez López, Vítor Cuesta Villalba, religiosos da mesma Ordem; Amado Cubeñas Diego-Madrazo e Vicente Peña Ruiz, presbíteros da Ordem dos Pregadores.
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(† 1936) | |
14*. Perto de Munique, na Baviera, região da Alemanha, no campo de concentração de Dachau, o Beato Luís Roque Gientyngier, presbítero e mártir, que, no tempo da ocupação militar da Polónia durante a guerra, foi vítima dos crimes cometidos pelo regime inimigo da fé e entregou o seu espírito a Deus. |
(† 1941) |