Martirológio Romano
1. Em Roma, no cemitério de Trasão, junto à Via Salária Nova, São Saturnino de Cartago, mártir, que, segundo refere o papa São Dâmaso, no tempo do imperador Décio, pela confissão da sua fé em Cristo, na sua pátria foi submetido ao suplício do cavalete e desterrado para Roma, onde, depois de superar atrozes tormentos, converteu à fé o algoz Graciano; finalmente decapitado, alcançou a coroa do martírio. |
(† c. 250) | |
2. Em Toulouse, na Gália Narbonense, na actual França, a comemoração de São Saturnino, bispo e mártir, que, segundo a tradição, no tempo do mesmo imperador Décio, foi detido pelos pagãos no Capitólio desta cidade e arremessado do alto do edifício pelas escadas, de modo que, fracturada a cabeça e dilacerado todo o corpo, entregou a sua alma a Cristo. |
(† c. 250) | |
3. Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, na Turquia, São Filomeno, mártir, que, segundo a tradição, durante a perseguição do imperador Aureliano, sendo prefeito Félix, atormentado primeiramente no fogo e depois trespassadas as mãos, os pés e a cabeça com cravos, consumou o seu martírio. |
(† s. III) | |
4. Em Tódi, na Úmbria, região da hodierna Itália, Santa Iluminada, virgem. |
(† c. s. IV) | |
5. Em Batnan, no Osroene, na hodierna Turquia, São Tiago, bispo de Sarug, que ilustrou com puríssima fé esta Igreja por meio de sermões, homilias e traduções, e é venerado pelos Sírios como doutor e coluna da Igreja, juntamente com Santo Efrém. |
(† 521) | |
6*. Em Deventer, na Frísia, na actual Holanda, a trasladação de São Ratbodo, bispo de Utrecht, pastor sábio e prudente, que morreu quando visitava as populações rurais. |
(† 918) | |
7*. Em York, na Inglaterra, o Beato Eduardo Burden, presbítero e mártir, que, tendo estudado no Colégio dos Ingleses em Reims, quando regressou aos domínios da rainha Isabel I já ordenado sacerdote, foi condenado ao patíbulo perante uma multidão enfurecida. |
(† 1588) | |
8*. Na mesma cidade de York, oito anos depois, os beatos Jorge Errington, Guilherme Gibson e Guilherme Knight, mártires, que, proscritos pelo mero facto de serem considerados sacerdotes, foram martirizados cruelmente. |
(† 1596) | |
9*. Em Aceh, ilha de Sumatra, na actual Indonésia, os beatos mártires Dionísio da Natividade (Pedro Berthelot), presbítero, e Redento da Cruz (Tomás Rodrigues), religiosos da Ordem dos Carmelitas Descalços, que foram submetidos à escravidão pelos maometamos e depois levados para a beira-mar, onde foram mortos a golpes de lança e de setas. |
(† 1638) | |
10♦. Em Valladolid, na Espanha, o Beato Bernardo Francisco de Hoyos, presbítero da Companhia de Jesus, primeiro e principal da devoção ao Sagrado Coração de Jesus nesta nação. |
(† 1735) | |
11. Em Lucera, na Apúlia, região da Itália, São Francisco António Fasáni, presbítero da Ordem dos Frades Menores, homem de grande sabedoria, solidamente fundamentado na prática da pregação e da penitência, o qual se dedicou de tal modo aos pobres e indigentes, que nunca duvidou em desprender-se até das suas vestes para cobrir um mendigo, oferecendo a todos a sua ajuda cristã. |
(† 1742) | |
12♦. Em Roma, a Beata Maria Madalena da Encarnação (Catarina Sordíni), virgem, fundadora do Instituto das Irmãs da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento. |
(† 1824) | |
13*. Em El Saler, localidade próxima de Valência, na Espanha, o Beato Alfredo Simão Colomina, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, na perseguição contra a Igreja, confirmou com o seu sangue a sua fidelidade ao Senhor. |
(† 1936) |