Martirológio Romano
São João de Capistrano, presbítero da Ordem dos Menores, que defendeu a observância regular e desenvolveu o seu ministério em quase toda a Europa, trabalhando no fortalecimento da fé e na reforma dos costumes católicos; com as suas exortações e preces sustentou o fervor do povo fiel e empenhou-se na defesa da liberdade dos cristãos. Morreu na localidade de Ujlac, junto ao rio Danúbio, no reino da Hungria.
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(† 1456) | |
2. Perto de Cádiz, na Bética, região da Hispânia, os santos Servando e Germano, mártires na perseguição do imperador Diocleciano. |
(† s. IV in.) | |
3. Na antiga Pérsia, os santos mártires João, bispo, e Tiago, presbítero, que, no tempo do rei Sapor II, foram encarcerados e, um ano depois, mortos ao fio da espada, consumaram o seu combate da fé. |
(† 344) | |
4. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, São Teodoreto, presbítero e mártir, que, segundo a tradição, foi preso pelo imperador Juliano o Apóstata e, por persistir na confissão de fé em Cristo, sofreu o martírio. |
(† c. 362) | |
5. Em Colónia, na Germânia, na actual Alemanha, a comemoração de São Severino, bispo, digno de louvor por todas as suas virtudes. |
(† c. 400) | |
6*. Em Pavia, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, a comemoração de São Severino Boécio, mártir, insigne pela sua ciência e seus escritos; durante o seu cativeiro escreveu um tratado sobre a consolação da filosofia e serviu fielmente a Deus até à morte, que lhe foi infligida pelo rei Teodorico. |
(† 524) | |
7*. Em Siracusa, na Sicília, região da Itália, São João, bispo, de quem o papa São Gregório Magno louvou os costumes, a justiça, a sabedoria, o dom do conselho e o zelo pelos assuntos da Igreja. |
(† c. 609) | |
8. Em Ruão, na Nêustria, na actual França, São Romão, bispo, que abateu os símbolos dos pagãos que ainda eram venerados na cidade, convenceu os bons a progredir no bem e dissuadiu os maus de praticar o mal. |
(† c. 644) | |
9. No território de Herbauge, perto de Poitiers, na Aquitânia, hoje também na França, São Bento, presbítero. |
(† a. s. IX) | |
10. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Inácio, bispo, que, por ter repreendido o imperador Bardas pelo repúdio da sua legítima esposa, foi objecto de muitas injustiças e mandado para o exílio; mas, restituído à sua sede por intervenção do papa Nicolau I, finalmente descansou em paz. |
(† 877) | |
11*. Em Rumsey, na Inglaterra, Santa Etelfleda, que foi consagrada a Deus desde a infância no mosteiro fundado por seu pai Etelvoldo e, eleita abadessa, o governou sabiamente até ao fim dos seus dias. |
(† s. X) | |
12*. Em Campugliano, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santo Alúcio, verdadeiro homem de paz, generoso benfeitor dos pobres, refúgio dos peregrinos e libertador dos cativos. |
(† 1134) | |
13*. Em Mântua, na Lombardia, também na Itália, o Beato João Bom, eremita, que, sendo jovem, abandonou sua mãe e vagueou por diversas regiões da Itália, exercendo a arte de malabarista e comediante; mas, aos quarenta anos, atingido por uma grave enfermidade, prometeu a Deus abandonar o mundo, para se entregar totalmente a Cristo e à Igreja no amor e na penitência, e fundou uma Congregação sob a Regra de Santo Agostinho. |
(†1249) | |
14*. Em Milão, também na Lombardia, o Beato João Ângelo Porro, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, que, sendo prior do convento, todos os dias festivos estava à porta da igreja ou percorria as ruas, para reunir as crianças e ensinar-lhes a doutrina cristã. |
(† 1506) | |
15*. Em York, na Inglaterra, o Beato Tomás Thwing, presbítero e mártir, que, acusado falsamente de conspiração, por ordem do rei Carlos II foi enforcado e esquartejado, e assim alcançou a palma do martírio. |
(† 1680) | |
16*. Em Valenciennes, na França, as beatas Maria Clotilde Ângela de São Francisco de Bórgia (Clotilde Josefa Paillot) e cinco companheiras[1], virgens e mártires, que, consagradas a Deus e condenadas à morte durante a Revolução Francesa, subiram piedosamente ao patíbulo ante a admiração do povo.
[1] São estes os seus nomes: Maria Escolástica Josefa de São Tiago (Maria Margarida Josefa Leroux), Maria Córdula Josefa de São Domingos (Joana Luísa Barré), da Ordem das Ursulinas; Josefina (Ana Josefa Leroux), da Ordem das Clarissas; Maria Francisca (Maria Lievina Lacroix) e Ana Maria (Maria Agostinha Erraux), da Ordem de Santa Brígida.
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(† 1794) | |
17. Em Tho-Duc, cidade do Anam, actualmente no Vietnam, São Paulo Tong Viet Buong, mártir, que, sendo soldado, morreu por Cristo no tempo do imperador Minh Mang. |
(† 1833) | |
18*. Em Reims, na França, o Beato Arnaldo (Julião Nicolau Rèche), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, dócil em tudo ao Espírito Santo, se dedicou intensamente à formação dos jovens, sempre fiel no seu exercício de professor e assíduo na oração. |
(† 1890) | |
19*. Em Ciudad Real, na Espanha, os beatos mártires Ildefonso da Cruz (Anatólio Garcia Nozal) e Justiniano de São Gabriel da Senhora das Dores (Justiniano Cuesta Redondo), presbíteros Congregação da Paixão, e quatro companheiros[1], religiosos da mesma Congregação, que, por Cristo e pela Igreja, foram fuzilados durante a perseguição religiosa.
[1] Eufrásio do Amor Misericordioso (Eufrásio de Celis Santos), Tomás do Santíssimo Sacramento (Tomás Cuartero Gascón), José Maria de Jesus e Maria (José Maria Cuartero Gascón) e Honorino de Nossa Senhora das Dores (Honorino Carracedo Ramos)
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(† 1936) | |
20*. Em El Saler, localidade próxima de Valência, também na Espanha, o Beato Leonardo Olivera Buera, presbítero e mártir, que, durante a mesma perseguição religiosa, imitando a paixão de Cristo, mereceu alcançar o prémio eterno. |
(† 1936) | |
21*. Em Benimaclet, também na província de Valência, na Espanha, os beatos Ambrósio Leão (Pedro Lorente Vicente), Florêncio Martinho (Álvaro Ibáñez Lázaro) e Honorato André (André Zorraquino Herrero), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, durante a mesma perseguição derramaram o seu sangue por Cristo. |
(† 1936) |