Martirológio Romano

Jul 17, 2024

Comemoração dos beatos mártires Inácio de Azevedo, presbítero, e trinta e nove companheiros[1] da Companhia de Jesus, que se dirigiam para as missões do Brasil numa nau chamada «São Tiago», quando foram assaltados por um barco de piratas e passados ao fio da espada e golpes de lança em ódio à religião católica.

 


[1]  São estes os seus nomes: Diogo de Andrade, presbítero; Gonçalo Henriques, diácono; António Soares, Bento de Castro, João Fernandes, Manuel Álvares, Francisco Álvares, João de Mayorga, Estêvão de Zurara, Afonso de Baena, Domingos Fernandes, outro João Fernandes, Aleixo Delgado, Luís Correia, Manuel Rodrigues, Simão Lopes, Manuel Fernandes, Álvaro Mendes, Pedro Nunes, Luís Rodrigues, Francisco de Magalhães, Nicolau Dinis, Gaspar Álvares, Brás Ribeiro, António Fernandes, Manuel Pacheco, Pedro de Fontoura, André Gonçalves, Amaro Vaz, Diogo Pires, Marcos Caldeira, António Correia, Fernando Sánchez, Gregório Escribano, Francisco Pérez Godoy, João de Zafra, João de San Martin, Simão da Costa, religiosos; e ainda João “Agregado” (isto é, que se lhes juntou).

 

(† 1570)

2.   Em Cartago, na hodierna Tunísia, o dia natal dos santos mártires cilitanos – Esperato, Narzal, Citino, Vetúrio, Félix, Aquilino, Letâncio, Januária, Generosa, Véstia, Donata e Segunda – que, por ordem do procônsul Saturnino, depois de terem professado a sua fé em Cristo, foram encerrados no cárcere; no dia seguinte, atados a um cepo, por perseverarem firmemente a declarar-se cristãos e a recusar prestar homenagem divina ao imperador, foram condenados à morte; e enquanto eram degolados ao fio da espada, de joelhos unanimemente davam graças a Deus.

(† 180)

3.   Em Amástris, na Paflagónia, na hodierna Turquia, São Jacinto, mártir.

(† c. s. III)

4.   Em Sevilha, na Bética, província da Hispânia, as santas Justa e Rufina, virgens, que, aprisionadas pelo governador Diogeniano, depois de sofrerem cruéis suplícios, padeceram o cárcere, a fome e outras torturas: Justa morreu no cativeiro; Rufina, por continuar a profissão de fé no Senhor, foi decapitada.

(† c. 287)

5.   Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santa Marcelina, virgem, irmã de Santo Ambrósio, que em Roma, na basílica de São Pedro, recebeu do papa Libério o véu da consagração no dia da Epifania do Senhor.

(† s. IV f.)

6.   Em Roma, na igreja situada no monte Aventino, celebra-se um homem de Deus chamado Aleixo, que, segundo a tradição, deixou a sua casa que era rica, para se fazer pobre e viver incognitamente de esmolas.

(† s. IV)

7.   Em Auxerre, na Gália Lionense, actualmente na França, São Teodósio, bispo.

(† s. VI)

8.   Em Pavia, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, Santo Enódio, bispo, que celebrou nos seus hinos as memórias e templos dos Santos e distribuiu generosamente os seus bens.

(† 521)

9*.   Em Deurne, próximo de Antuérpia, no Brabante, região da Austrásia, actualmente na Bélgica, São Fredegando, monge, provavelmente procedente da Irlanda, que foi companheiro de São Foilão e de outros missionários itinerantes.

(† s. VIII)

10*.   No mosteiro de Winchelcombe, na Mércia, região da Inglaterra, São Kenelmo, príncipe da Mércia, que é considerado mártir.

(† c. 812)

11.   Em Roma, junto de São Pedro, São Leão IV, papa, defensor da cidade e apologista do primado de Pedro.

(† 855)

12.   Em Stockerau, no território de Viena, na Baviera, actualmente na Áustria, São Colomano, de origem irlandesa, que se fez peregrino em nome de Deus; ao dirigir-se para a Terra Santa, foi considerado um espia inimigo e, suspenso de uma árvore, alcançou a Jerusalém celeste.

(† 1012)

13*.   Em Nitra, junto ao rio Waag, nos montes Cárpatos, em território da actual Eslováquia, os santos André ou Zoerardo e Bento, eremitas, que, vindos da Polónia para a Hungria a pedido de Santo Estêvão, seguiram num ermo do monte Zobor uma vida de rigorosa austeridade.

(† 1031 e 1034)

14.   Em Cracóvia, na Polónia, Santa Edviges, rainha, que, nascida na Hungria, recebeu o reino da Polónia e, tendo-se casado com Jaguelione, grão-duque da Lituânia, que recebeu no Baptismo o nome de Ladislau, com ele propagou a fé católica na Lituânia.

(† 1399)

15*.   Em Paris, na França, as beatas Maria Madalena Claudina Lidoine (Teresa de Santo Agostinho) e quinze companheiras[2], virgens do Carmelo de Compiègne e mártires, que, durante a Revolução Francesa, por observarem fielmente a disciplina monástica foram condenadas à morte e, perante o patíbulo, renovaram as promessas da fé baptismal e os votos religiosos.

 


[2]  São estes os seus nomes: Maria Ana Francisca Brideau (São Luís), Maria Ana Piedcourt (Ana Maria de Jesus Crucificado), Ana Maria Madalena Thouret (Carlota da Ressurreição), Maria Cláudia Cipriana Brard (Eufrásia da Imaculada Conceição), Maria Francisca Gabriela de Croissy (Henriqueta de Jesus), Maria Ana Hanisset  (Teresa do Coração de Maria), Maria Gabriela Trézel (Teresa de Santo Inácio), Rosa Cristina de Neuville (Júlia Luísa de Jesus), Maria Anita Pelras (Maria Henriqueta da Providência), Maria Genoveva Meunier (Constância), Angélica Roussel (Maria do Espírito Santo), Maria Dufour (Santa Marta), Isabel Julieta Vérolot (São Francisco Xavier), Catarina Soiron e Teresa Soiron.

 

(† 1794)

16.   Em Zhujiaxiezhuang, próximo de Shenzian, no Hebei, província da China, São Pedro Liu Ziyu, mártir, que durante a perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dos “Yihetuan”, apesar dos conselhos dissuasivos dos amigos, permaneceu firme na fé cristã e por isso foi trespassado ao fio da espada.

(† 1900)

17*.   Em Leopoldov, na Eslováquia, o Beato Paulo Gojdich (Pedro Gojdich), bispo e mártir, que, sendo pastor dos fiéis no território de Presov, durante o domínio dum regime hostil a Deus, foi encarcerado e suportou tão graves tribulações que, depois de atrozes torturas, acolhendo fielmente as palavras de Cristo, com uma corajosa profissão de fé passou à vida eterna.

(† 1960)