Martirológio Romano
Santa Maria Gorétti, virgem e mártir, que teve uma infância difícil e humilde, ajudando sua mãe na lida doméstica e aplicando-se assiduamente à oração. Com doze anos de idade, defendendo a sua castidade contra um agressor, foi por ele assassinada com violentos golpes, junto de Nettuno, no Lácio, região da Itália. |
(† 1902) | |
2*. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Ciríaca, virgem e mártir no tempo do imperador Diocleciano, que é venerada com grande fervor em Tropea, na Calábria, região da Itália. |
(† s. III/IV) | |
3. Em Fiésole, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, São Rómulo, diácono, que é conciderado como o primeiro mártir celebrado desta cidade. |
(† data inc) | |
4*. No Egipto, São Sisos o Grande, eremita, singularmente insigne no exercício da vida monástica. |
(† c. 429) | |
5*. Na Escócia, a comemoração de São Paládio, bispo, que, enviado da cidade de Roma à Irlanda, aí morreu no tempo em que São Germano de Auxerre combatia os erros de Pelágio entre os Bretões. |
(† 432) | |
6*. No território de Armagh, na Irlanda, Santa Monena, abadessa do mosteiro de Killeevy por ela fundado. |
(† 517) | |
7. Junto ao rio Reno, na actual Alemanha, São Goar, presbítero, natural da Aquitânia, que, com a aprovação do bispo de Tréveris, fundou um hospício e um oratório para receber os peregrinos e ajudá-los na salvação das suas almas. |
(† s. VI) | |
8*. No território de Condat, junto ao maciço do Jura, na Borgonha, hoje na França, São Justo, monge. |
(† data inc.) | |
9. Em Londres, na Inglaterra, São Tomás Moro, que é comemorado no dia 22 de Junho, juntamente com São João Fischer. |
(† 1535) | |
10*. Também em Londres, o Beato Tomás Alfield, presbítero e mártir, que, num primeiro momento, cedeu à tortura e abjurou da fé católica; mas depois de ter sido mandado para o exílio, arrependeu-se e voltou para a Inglaterra, onde, no reinado de Isabel I, por ter divulgado uma Apologia em defesa dos católicos, sofreu o suplício da forca em Tyburn. |
(† 1585) | |
11*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Agostinho José (Elias) Desgardin, monge da Ordem Cisterciense e mártir, que, durante a Revolução Francesa, em ódio à religião foi raptado do mosteiro de Sept-Fonts e, encerrado numa esquálida galera, morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência. |
(† 1794) | |
12*. Em Orange, também na França, a Beata Susana Águeda Deloye (Maria Rosa), virgem da Ordem de São Bento e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrada com outras trinta e duas religiosas de várias Ordens e conventos no mesmo cárcere para morrer em dias sucessivos em ódio ao nome cristão, subiu intrepidamente ao patíbulo. |
(† 1794) | |
13. Em Shuangzhong, localidade próxima de Jixian, no Hebei, província da China, São Pedro Wang Zuolong, mártir, que, durante a perseguição dos «Yihetuan», foi conduzido ao templo do ídolo e, porque se recusou a renegar a fé em Cristo, morreu enforcado num poste. |
(† 1900) | |
14*. Em Roma, a Beata Maria Teresa Ledochowska, que se dedicou totalmente aos africanos oprimidos pela escravidão e fundou o Sodalício de São Pedro Claver. |
(† 1922) | |
15*. Em Buenos Aires, na Argentina, a Beata Nazária de Santa Teresa (Nazária Inácia March Mesa), virgem, que, sendo natural da Espanha e imigrante com a família no México, movida pelo zelo missionário se consagrou totalmente à evangelização dos pobres nas várias nações da América Latina e fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja. |
(† 1943) |