Martirológio Romano

Jul 06, 2024

Santa Maria Gorétti, virgem e mártir, que teve uma infância difícil e humilde, ajudando sua mãe na lida doméstica e aplicando-se assiduamente à oração. Com doze anos de idade, defendendo a sua castidade contra um agressor, foi por ele assassinada com violentos golpes, junto de Nettuno, no Lácio, região da Itália.

(† 1902)

2*.   Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Ciríaca, virgem e mártir no tempo do imperador Diocleciano, que é venerada com grande fervor em Tropea, na Calábria, região da Itália.

(† s. III/IV)

3.   Em Fiésole, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, São Rómulo, diácono, que é conciderado como o primeiro mártir celebrado desta cidade.

(† data inc)

4*.   No Egipto, São Sisos o Grande, eremita, singularmente insigne no exercício da vida monástica.

(† c. 429)

5*.   Na Escócia, a comemoração de São Paládio, bispo, que, enviado da cidade de Roma à Irlanda, aí morreu no tempo em que São Germano de Auxerre combatia os erros de Pelágio entre os Bretões.

(† 432)

6*.   No território de Armagh, na Irlanda, Santa Monena, abadessa do mosteiro de Killeevy por ela fundado.

(† 517)

7.   Junto ao rio Reno, na actual Alemanha, São Goar, presbítero, natural da Aquitânia, que, com a aprovação do bispo de Tréveris, fundou um hospício e um oratório para receber os peregrinos e ajudá-los na salvação das suas almas.

(† s. VI)

8*.   No território de Condat, junto ao maciço do Jura, na Borgonha, hoje na França, São Justo, monge.

(† data inc.)

9.   Em Londres, na Inglaterra, São Tomás Moro, que é comemorado no dia 22 de Junho, juntamente com São João Fischer.

(† 1535)

10*.   Também em Londres, o Beato Tomás Alfield, presbítero e mártir, que, num primeiro momento, cedeu à tortura e abjurou da fé católica; mas depois de ter sido mandado para o exílio, arrependeu-se e voltou para a Inglaterra, onde, no reinado de Isabel I, por ter divulgado uma Apologia em defesa dos católicos, sofreu o suplício da forca em Tyburn.

(† 1585)

11*.   Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Agostinho José (Elias) Desgardin, monge da Ordem Cisterciense e mártir, que, durante a Revolução Francesa, em ódio à religião foi raptado do mosteiro de Sept-Fonts e, encerrado numa esquálida galera, morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência.

(† 1794)

12*.   Em Orange, também na França, a Beata Susana Águeda Deloye (Maria Rosa), virgem da Ordem de São Bento e mártir, que, durante a Revolução Francesa, encerrada com outras trinta e duas religiosas de várias Ordens e conventos no mesmo cárcere para morrer em dias sucessivos em ódio ao nome cristão, subiu intrepidamente ao patíbulo.

(† 1794)

13.   Em Shuangzhong, localidade próxima de Jixian, no Hebei, província da China, São Pedro Wang Zuolong, mártir, que, durante a perseguição dos «Yihetuan», foi conduzido ao templo do ídolo e, porque se recusou a renegar a fé em Cristo, morreu enforcado num poste.

(† 1900)

14*.   Em Roma, a Beata Maria Teresa Ledochowska, que se dedicou totalmente aos africanos oprimidos pela escravidão e fundou o Sodalício de São Pedro Claver.

(† 1922)

15*.   Em Buenos Aires, na Argentina, a Beata Nazária de Santa Teresa (Nazária Inácia March Mesa), virgem, que, sendo natural da Espanha e imigrante com a família no México, movida pelo zelo missionário se consagrou totalmente à evangelização dos pobres nas várias nações da América Latina e fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja.

(† 1943)