Martirológio Romano
1. Em Corinto, cidade da Acaia, actualmente na Grécia, os santos mártires Leónidas e sete companheiros[1], que, depois de suportarem vários suplícios, foram afogados no mar. [1] São estes os seus nomes: Carissa, Galina, Teodora, Nice, Nunécia, Cális, Basilissa.
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(† s. III/IV) | |
2. Em Saragoça, na Hispânia Tarraconense, a comemoração dos santos Optato e dezassete companheiros[2] martires, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, foram torturados e mortos; o seu ilustre martírio foi celebrado em poemas de Prudêncio. [2] São estes os seus nomes: Luperco, Sucesso, Marcial, Urbano, Júlia, Quintiliano, Públio, Frontão, Félix, Ceciliano, Evódio, Primitivo, Apodémio e outros quatro chamados Saturnino.
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(† s. IV) | |
3. Na mesma cidade de Saragoça, a comemoração de Santa Engrácia, virgem e mártir, que, duramente torturada, sobreviveu a todos os suplícios, permanecendo durante algum tempo em seus membros os sinais das suas chagas. |
(† s. IV) | |
4. Também em Saragoça, a comemoração dos santos Caio e Cremêncio, que na mesma perseguição venceram as torturas, perseverando na fé de Cristo. |
(† s. IV) | |
5. Em Astorga, no reino dos Suevos, também na Hispânia, São Turíbio, bispo, que, por mandato do papa São Leão Magno, combateu fortemente a seita dos priscilianistas que progredia na Hispânia. |
(† s. V) | |
6. Em Braga, na Galécia, hoje em Portugal, São Frutuoso, bispo. A sua memória celebra-se em Portugal no dia cinco de Dezembro, juntamente com a dos bispos São Martinho de Dume e São Geraldo. |
(† c. 665) | |
7*. Na Escócia, São Magno, mártir, que era príncipe das ilhas Órcades, quando abraçou a fé cristã; afastado pelo rei da Noruega por ter reclamado contra a arrogância do seu povo e chamado dolosamente a comparecer para firmar um acordo de paz com o seu adversário no principado, apresentou-se sem armas e foi assassinado. |
(† 1116) | |
8. Em Sebourg, no Hainaut, actualmente na França, São Drogão, que, aspirando a uma vida simples e solitária, se fez pastor e peregrino pelo Senhor e terminou o curso dos seus dias recluso numa pequena cela. |
(† c. 1186) | |
9*. Em Bróni, perto de Pavia, na Lombardia, região da Itália, a comemoração de São Contardo, peregrino, que decidiu viver em extrema pobreza e morreu atingido por uma enfermidade quando ia a caminho de Compostela. |
(† 1249) | |
10*. Em Sena, na Etrúria, o Beato Joaquim, religioso da Ordem dos Servos de Maria, que se distinguiu pela sua singular devoção à Santíssima Virgem e cumpriu a lei de Cristo, tomando sobre si o encargo dos pobres. |
(† 1305) | |
11. Em Roma, São Bento José Labre, que, aspirando desde a adolescência a uma vida de áspera penitência, fez árduas peregrinações a célebres santuários, coberto com uma veste rude e esfarrapada, alimentando-se apenas com o alimento que recebia em esmola e dando exemplo de piedade e penitência por toda a parte onde passava; regressou finalmente a Roma, onde se consagrou a uma vida de oração e suprema pobreza. |
(† 1783) | |
12*. Em Avrillé, junto de Angers, na França, os beatos mártires Pedro Delépine, João Menard e vinte e quatro companheiras[3], quase todos agricultores, que durante a Revolução Francesa foram fuzilados em ódio à fé cristã. [3] São estes os seus nomes: Renata Bourgeais, Joana Gourdon, Maria Gingueneau, Francisca Michoneau, Joana Onillon, Renata Séchet, Maria Roger, Francisca Suhard, Joana Tomás, viúvas; Madalena Cady, Maria Piou, Petrina Renata Pottier, Renata Rigault, Joana Maria Leduc, Madalena Sallé, esposas; Maria Genoveva e Marta Poulain de la Forestrie, Petrina Bourigault, Maria Forestier, Maria Lardeux, Petrina Laurent, Ana Maugrain, Margarida Robin, Maria Rochard.
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(† 1794) | |
13. Em Nevers, também na França, Santa Maria Bernarda (Bernadete) Soubirous, virgem, que nasceu de uma família muito pobre na povoação de Lourdes e, sendo ainda de tenra idade, experimentou a presença da Virgem Santa Maria Imaculada e depois, tomando o hábito religioso, levou no convento uma vida oculta e humilde. |
(† 1879) |