Martirológio Romano
1. Em Jerusalém, São Matias, bispo, que, depois de muitos padecimentos por Cristo, descansou em paz. |
(† s. II) | |
2. Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, São Barsimeu, bispo, que, segundo a tradição, foi duramente flagelado por amor de Cristo no tempo do imperador Décio, mas, terminada a perseguição, obteve a libertação do cárcere e passou o resto da sua vida em intensa actividade no governo da Igreja que lhe foi confiada. |
(† s. III) | |
3. Em Roma, a comemoração de Santa Martinha, sob cujo título o papa Dono dedicou uma basílica no foro romano. |
(† 677) | |
4. Em Chelles, no território de Paris, actualmente na França, Santa Batilde, rainha, que fundou cenóbios sob a Regra de São Bento segundo os costumes de Luxeuill; depois da morte do seu esposo Clovis II, foi regente do reino e, durante o reinado de seu filho, passou os últimos anos da sua vida na rigorosa observância da regra monástica. |
(† 680) | |
5. Em Maubeuge, na Nêustria, na actual França, Santa Aldegundes ou Aldegonda, abadessa, no tempo do rei Dagoberto. |
(† c. 684) | |
6. Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, Santo Armentário, bispo, que depositou solenemente o corpo de Santo Agostinho na basílica de São Pedro «in Caelo Áureo», para ali trasladado pelo rei Liutprando. |
(† d. 731) | |
7. A paixão de São Teófilo o Jovem, mártir, que, sendo comandante da frota cristã, foi capturado pelos inimigos junto a Chipre e conduzido a Harun, califa dos Sarracenos; e não podendo este obrigá-lo a negar a Cristo, nem com promessas nem com ameaças, mandou que fosse passado ao fio da espada. |
(† 792) | |
8*. Em Burgos, cidade de Castela e Leão, actual região da Espanha, Santo Adelelmo ou Lesmes, abade, que transformou num mosteiro a capela de São João com o hospício adjacente. |
(† 1097) | |
9*. Em Dublin, na Irlanda, o passamento do Beato Francisco Taylor, mártir, que, sendo pai de família, passou sete anos encerrado no cárcere por causa da sua fé católica e, consumido pelas tribulações e pela idade avançada, terminou o martírio no reinado de Jaime I. |
(† 1584) | |
10♦. Em Kumamoto, cidade do Japão, os beatos mártires Ogasawara Yosaburo Gen’ya, sua esposa Ogasawara Miya Luísa, com nove filhos e quatro servos da família Ogasawara[1]. [1] Estes são os nomes dos filhos mártires: Ogasawara Genpachi, Ogasawara Mari, Ogasawara Kuri, Ogasawara Sasaemon, Ogasawara Sayuemon, Ogasawara Shiro, Ogasawara Goro, Ogasawara Tsuchi, Ogosawara Gonnosuke.
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(† 1636) | |
11. Em Viterbo, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, Santa Jacinta Mariscótti, virgem da Ordem Terceira Regular de São Francisco, que, depois de passar quinze anos em prazeres mundanos, abraçou uma vida austeríssima e promoveu irmandades para a assistência dos idosos e para a adoração da Santíssima Eucaristia. |
(† 1640) | |
12*. Em Turim, no Piemonte, região da Itália, o Beato Sebastião Valfré, presbítero da Congregação do Oratório de São Filipe Néri, que trabalhou com todo o ardor na assistência aos pobres, aos enfermos e aos presos nos cárceres e, pela sua bondade e diligente caridade, conduziu muitos a Cristo. |
(† 1710) | |
13. Em Seul, na Coreia, o santo mártir Paulo Ho Hyob, que, sendo soldado, foi preso por causa da sua profissão de fé cristã e submetido a cruéis torturas, de tal modo que, pela debilitação das suas forças, pareceu estar prestes a ceder; mas, arrependido, imediatamente confirmou diante do juiz a sua fé em Cristo; por isso ficou encarcerado durante muito tempo e, finalmente, enfraquecido pelas flagelações, morreu no Senhor. |
(† 1840) | |
14. Em Tonquim, no actual Vietnam, São Tomé Khuong, presbítero e mártir, que na perseguição do imperador Tu Duc, permanecendo invencível na profissão da fé cristã, foi metido no cárcere e, ajoelhado diante da cruz, morreu a golpe de machado. |
(† 1860) | |
15. Em Guadalajara, no México, São David Galván, presbítero e mártir, que, durante a perseguição mexicana, por defender a santidade do matrimónio, foi fuzilado pelos soldados, sem processo judicial, e assim alcançou a coroa do martírio. |
(† 1915) | |
16*. Em Malonne, na Bélgica, São Muciano Maria (Luís Wiaux), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que consagrou quase toda a sua vida a trabalhar, com inflexível constância e contínua alegria, na educação dos jovens. |
(† 1917) | |
17*. No mosteiro de São Bento de Maredsous, também na Bélgica, o Beato Columba (José) Marmion, que, natural da Irlanda, foi ordenado presbítero e eleito abade na Ordem de São Bento, onde resplandeceu como pai do cenóbio e guia das almas, pela santidade de vida, doutrina espiritual e eloquência. |
(† 1923) | |
18*. Em Torrent, localidade da província de Valência, na Espanha, a Beata Cármen Garcia Moyon, mártir, que trabalhou diligentemente como educadora da doutrina cristã e, durante a perseguição religiosa, depois de ter resistido tenazmente à tentativa de violação, foi queimada viva pela fé de Cristo. |
(† 1937) | |
19*. Em Gdeszyn, cidade da Polónia, o Beato Segismundo Pisarski, presbítero e mártir, que, durante a guerra, por não renunciar à sua fé perante os perseguidores, foi expulso da sua igreja paroquial e finalmente preso e fuzilado. |
(† 1943) |