Martirológio Romano
Memória de São Bento, abade, que, nascido em Núrsia, na Úmbria, e educado em Roma, iniciou a vida eremítica na região de Subiaco, congregando à sua volta muitos discípulos; depois dirigiu-se para Cassino, onde fundou o célebre mosteiro e compôs a Regra que se difundiu por tantas regiões que ele pôde ser chamado o patriarca dos monges no Ocidente. Morreu, segundo a tradição, no dia 21 de Março.
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(† 547) | |
2. Em Roma, São Pio I, papa, que, sendo irmão do famoso Hermas, autor da obra intitulada “O Pastor”, governou, como um bom pastor, a Igreja durante quinze anos. |
(† 155) | |
3. Em Icónio, na Licaónia, hoje Kónya, na Turquia, São Marciano, mártir, que, no tempo do governador Perénio, suportando muitos tormentos alcançou a palma do martírio. |
(† s. III/IV) | |
4. Em Cesareia da Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, Santa Marciana, virgem, que, condenada às feras, consumou o seu martírio. |
(† c. 303) | |
5*. Em Bordéus, na Aquitânia, na actual França, São Leôncio, bispo, celebrado como honra do povo e da cidade e dedicado construtor de templos, restaurador do Baptistério e silencioso benfeitor dos pobres. |
(† c. 570) | |
6*. Em Deer, junto ao estuário de Moray, na Escócia, São Drostano, abade, que presidiu a vários mosteiros e finalmente escolheu a vida eremítica. |
(† s. VI f.) | |
7*. Em Disentis, na Récia Superior, actualmente na Suíça, os santos Plácido, mártir, e Sigisberto, abade; este último foi companheiro de São Columbano e fundou neste lugar o mosteiro de São Martinho, no qual foi o primeiro que coroou a vida monástica com o martírio. |
(† s. VII) | |
8*. No mosteiro de Moyenmoutier, nos montes Vosgos, actualmente na França, Santo Hidulfo, bispo de Tréveris, que se retirou para a solidão, mas, com a afluência dos discípulos, construiu e governou um cenóbio. |
(† 707) | |
9. Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, Santo Abúndio, presbítero, que, durante a perseguição desencadeada pelos Mouros, interrogado pelo juiz, confessou intrepidamente a razão da sua fé, o que irritou imediatamente o mouro, que mandou dar-lhe a morte e expor o seu cadáver para ser devorado pelos cães e pelas feras. |
(† 854) | |
10. Em Kiev, na Rússia, Santa Olga, avó de São Vladimiro, que foi a primeira do povo rurik a receber o Baptismo, no qual tomou o nome de Helena, e abriu ao povo da Rússia o caminho para Cristo. |
(† 969) | |
11*. No mosteiro de Grand-Selve, próximo de Toulouse, na França, o Beato Beltrão, abade, que, desejando estabelecer uma disciplina regular, agregou o seu mosteiro à Ordem Cisterciense. |
(† 1149) | |
12*. Em Viborg, na Dinamarca, São Quetilo, presbítero e cónego regular, que dirigiu com suma diligência a escola capitular e foi insigne exemplo de vida monástica. |
(† c. 1150) | |
13*. Em Lincoln, na Inglaterra, a comemoração dos beatos Tomás Benstead e Tomás Sprott, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, num dia incerto deste mês, foram condenados à morte por causa do seu sacerdócio. |
(† 1600) | |
14*. Em Orange, na Provença, região da França, as beatas Santa Pelágia de São João Baptista (Rosália Clotilde Bès), Teotista Maria (Maria Isabel Pélissier), São Martinho (Maria Clara Blanc) e Santa Sofia (Maria Margarida de Barbegie d’Albarède), virgens e mártires por Cristo durante a Revolução Francesa. |
(† 1794) | |
15. Em Liugongyn, localidade próxima de Anping, no Hebei, província da China, as santas Ana An Xinzhi, Maria An Guozhi, Ana An Jiaozhi e Maria An Lihua, virgens e mártires, que, por recusarem terminantemente passar ao paganismo, foram degoladas durante a perseguição desencadeada pelos sectários “Yihetuan”. |
(† 1900) |