Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-07-26
SEXTA-FEIRA da semana XVI
Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem santa Maria – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Jr 3, 14-17; Sl Jr 31, 10. 11-12ab. 13
Ev Mt 13, 18-23
ou
L 1 Sir 44, 1. 10-15 (apropriada); Sl 131 (132), 11. 13-14. 17.18
Ev Mt 13, 16-17 (apropriado)
Missa
Antífona de entrada Sl 53, 6.8
Deus vem em meu auxílio, o Senhor sustenta a minha vida.
De todo o coração Vos oferecerei sacrifícios,
cantando a glória do vosso nome.
Oração coleta
Sede propício, Senhor, aos vossos servos
e multiplicai neles os dons da vossa graça,
para que, fervorosos na fé, esperança e caridade,
perseverem na fiel observância dos vossos mandamentos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Jer 3, 14-17
«Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração
e reunirei todos os povos em Jerusalém»
Esta profecia é o anúncio do fim do exílio e da restauração dos reinos de Judá e de Israel. Nesses dias, nem a Arca da Aliança será necessária, porque Deus reinará no meio do seu povo e a própria cidade será toda ela o “Trono do Senhor”. Este mistério, aqui anunciado pelo profeta, terá a sua realização plena na Igreja de Cristo, e finalmente, de maneira perfeita, na Jerusalém celeste, como o Apocalipse o deixará entrever.
Leitura do Livro de Jeremias
Assim fala o Senhor: «Voltai para Mim, filhos rebeldes, porque Eu sou o vosso Senhor. Eu vos tomarei, um de uma cidade e dois de uma família, para vos conduzir a Sião. Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentarão com inteligência e sabedoria. Nesses dias – diz o Senhor – quando crescerdes e vos multiplicardes na terra, não mais se falará da arca da aliança do Senhor. Não tornará a ser recordada, ninguém mais pensará nela; nunca se dará pela sua falta, nem será construída outra nova. Nesse tempo, chamarão a Jerusalém ‘Trono do Senhor’; em Jerusalém se reunirão todos os povos em nome do Senhor e não seguirão mais a dureza do seu coração perverso».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Jer 31, 10.11-12ab.13 (R. cf. 10d)
Refrão: Como o pastor guarda o seu rebanho,
assim nos guarda o Senhor. Repete-se
Escutai, ó povos, a palavra do Senhor
e anunciai-a às ilhas distantes:
Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo
e guardá-lo como um pastor ao seu rebanho. Refrão
O Senhor resgatou Jacob
e libertou-o das mãos do seu dominador.
Regressarão com brados de alegria ao monte Sião,
acorrendo às bênçãos do Senhor. Refrão
A virgem dançará alegremente,
exultarão os jovens e os velhos.
Converterei o seu luto em alegria
e a sua dor será mudada em consolação e júbilo.
Refrão
ALELUIA cf. Lc 8, 15
Refrão: Aleluia Repete-se
Felizes os que recebem a palavra de Deus
de coração sincero e generoso
e produzem fruto pela perseverança. Refrão
EVANGELHO Mt 13, 18-23
«Aquele que ouve a palavra e a compreende, esse dá fruto»
Jesus dá a explicação da parábola do semeador. A semente é sempre boa, porque é a palavra de Deus, mas o fruto depende do acolhimento que a terra lhe dá, da atenção que ela encontra no coração de cada homem.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Escutai o que significa a parábola do semeador: Quando um homem ouve a palavra do reino e não a compreende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Este é o que recebeu a semente ao longo do caminho. Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e a acolhe de momento com alegria, mas não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbe logo. Aquele que recebeu a semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza sufocam a palavra, que assim não dá fruto. E aquele que recebeu a palavra em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende. Esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Lei
no único sacrifício de Cristo,
aceitai e santificai esta oblação dos vossos fiéis,
como outrora abençoastes a oblação de Abel;
e fazei que os dons oferecidos em vossa honra por cada um de nós
sirvam para a salvação de todos.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 110, 4-5
O Senhor misericordioso e compassivo
instituiu o memorial das suas maravilhas,
deu sustento àqueles que O temem.
Ou: Cf. Ap 3, 20
Eu estou à porta e chamo, diz o Senhor.
Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta,
entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.
Oração depois da comunhão
Protegei, Senhor, o vosso povo,
que saciastes nestes divinos mistérios,
e fazei-nos passar da antiga condição do pecado
à vida nova da graça.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem santa Maria
Martirológio
Memória de São Joaquim e Santa Ana, pais da Imaculada Virgem Mãe de Deus, cujos nomes foram conservados pelas antigas tradições cristãs.
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2. Comemoração de Santo Erasto, que era tesoureiro na cidade de Corinto e se tornou auxiliar no ministério do Apóstolo São Paulo. |
3. No mosteiro de São Bento Pó, próximo de Mântua, na Itália, São Simeão, monge e eremita. |
4*. Em Auch, na Aquitânia, actualmente na França, Santo Austindo, bispo, a quem se deve a construção da catedral, a reforma dos costumes do povo e a edificação da casa de Deus. |
5*. Em Verona, hoje no Véneto, região da Itália, os beatos Evangelista e Peregrino, presbíteros. |
6*. Em Sassoferrato, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Hugo de Áctis, monge da Congregação dos Silvestrinos da Ordem de São Bento. |
7*. Em San Severino, também na região das Marcas, a Beata Camila Gentíli, mártir, que foi assassinada pelo seu ímpio esposo. |
8*. Em Gateshead, próximo de Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato João Ingram, presbítero e mártir, que, de origem inglesa, foi ordenado na Basílica de Latrão e exerceu o ministério sacerdotal na Escócia, até que, tendo atravessado a fronteira da Inglaterra, no reinado de Isabel I foi condenado à morte e enforcado por causa do sacerdócio. |
9*. Em Darlington, também na Inglaterra, o Beato Jorge Swallowell, mártir, que, no mesmo ano, foi condenado à morte por se ter reconciliado com a Igreja católica e, apesar de fortemente aterrorizado com as cruéis torturas dos inimigos, fortalecido pela fé, aceitou por Cristo os mais atrozes tormentos. |
10*. Em Lencastre, também na Inglaterra, os beatos Eduardo Thwing, da Ordem dos Pregadores, e Roberto Nutter, presbíteros e mártires, que, depois de terem realizado muitos trabalhos na vinha do Senhor, condenados à morte por serem sacerdotes, consumaram o seu glorioso martírio no reinado de Isabel I. |
11*. Em Londres, também na Inglaterra, o Beato Guilherme Webster, presbítero e mártir, que, depois de ter exercido o ministério durante mais de vinte anos em diversas prisões, no reinado de Carlos I, por ordem do parlamento, foi encarcerado por causa do sacerdócio e consumou o martírio no patíbulo de Tyburn. |
12*. Em Phu Yen, no Anam, hoje no Vietnam, o Beato André, mártir, que era catequista, quando, na perseguição contra a doutrina cristã foi impiamente capturado pelos soldados e derramou o seu sangue por Cristo, como primícias da Igreja nesta terra. |
13*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, os beatos Marcelo Gauchério Labigne de Regnefort, da Sociedade das Missões, e Pedro José Le Groing de La Romagère, presbíteros e mártires, que, durante a Revolução Francesa, foram capturados – o primeiro na região de Limoges, o segundo na região de Bourges – e encarcerados em condições desumanas em ódio à sua religião. Morreram consumidos pela exaustão e enfermidade. |
14*. Em Orange, também na França, as beatas Maria Margarida Bonnet (Santo Agostinho) e quatro companheiras[1], virgens da Ordem de Santa Úrsula, que sofreram o martírio na mesma perseguição.
[1] São estes os seus nomes: Maria Madalena de Justamont (Catarina de Jesus), Ana Cartier (São Basílio), Maria Clara du Bac (Clara de Santa Rosália), Isabel Teresa Consolin (Coração de Jesus).
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15. Em Lóvere, na Lombardia, região da Itália, Santa Bartolomeia Capitânio, que, juntamente com Santa Vicenta Gerosa, fundou o Instituto da Caridade de Maria Menina e morreu aos vinte e sete anos de idade, vítima da tuberculose e exausta pelo zelo da caridade. |
16*. Em Motril, próximo de Granada, no litoral da Espanha, os beatos Vicente Pinilla, da Ordem dos Agostinhos Recoletos, e Manuel Martin Sierra, presbíteros e mártires, que no dia seguinte ao martírio de cinco companheiros, foram arrebatados da igreja e fuzilados. |
17♦. Em Villanueva del Arzobispo, na Andaluzia, também na Espanha, o Beato Mariano de São José (Tiago Altolaguirre Altolaguirre), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu receber a sublime palma da glória celeste. |
18♦. Em Castellgali, na Catalunha, também na Espanha, as beatas Reginalda Picas Planas e Rosa Jutglar Gallart, virgens da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciata e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram encarceradas e depois assassinadas por causa da sua fidelidade a Cristo Esposo. |
19*. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, na Alemanha, o Beato Tito Brandsma, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, de origem holandesa, que, por defender a Igreja e a dignidade do homem, suportou serenamente todo o género de vexames e torturas, manifestando um exemplo de exímia caridade, tanto para com os seus companheiros de prisão como para com os próprios algozes. |
20♦. Em Centonara D´Artò, localidade da provínvia de Novara, na Itália, a Beata Maria Pierina de Micheli (Josefina Maria de Micheli), virgem do Instituto das Filhas da Imaculada Conceição de Buenos Aires. |
21*. Em La Valetta, na ilha de Malta, São Jorge Preca, presbítero, que se dedicou ardorosamente à formação catequética dos jovens e fundou a Sociedade da Doutrina Cristã para dar testemunho da acção providencial da palavra de Deus entre o povo. |