Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-06-01

SÁBADO da semana VIII

S. Justino, mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Jd 17. 20b-25; Sl 62 (63), 2. 3-4. 5-6
Ev Mc 11, 27-33

* Na Diocese de Santarém – Aniversário da Ordenação episcopal de D. José Augusto Traquina Maria (2014).
* Na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus – S. Aníbal Maria de França, presbítero e Fundador da Congregação – SOLENIDADE
* Nas Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor – Aniversário da fundação da Congregação.
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – S. João Batista Scalabrini – SOLENIDADE
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – Inicia-se em Junho um novo ano agrícola. Recomenda-se a celebração das “Rogações” num domingo à escolha, segundo as conveniências pastorais.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 17, 19-20
O Senhor veio em meu auxílio,
livrou-me da angústia e pôs-me em liberdade.
Levou-me para lugar seguro,
salvou-me porque me tem amor.

Oração coleta
Fazei, Senhor,
que os acontecimentos do mundo
decorram para nós segundo os vossos desígnios de paz
e a Igreja Vos possa servir na tranquilidade e na alegria.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos pares) Judas 17.20b-25
«Deus pode preservar-vos da queda e apresentar-vos diante da sua glória, na alegria duma consciência sem mancha»

É no exercício da caridade que os cristãos hão de esperar a vinda última do Senhor, caridade que se há de exercer, de modo particular, para os que têm maiores dificuldades em relação à fé. A leitura termina com uma das mais belas doxologias do Novo Testamento, fórmulas de louvor a Deus, por Cristo, tão queridas da oração da Igreja, sobretudo nos seus primeiros tempos, que ia sempre mergulhar na Sagrada Escritura.

Leitura da Epístola de São Judas
Caríssimos: Recordai o que vos foi predito pelos Apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Construí o vosso edifício espiritual sobre o fundamento da vossa fé santíssima. Orai em união com o Espírito Santo e conservai-vos no amor de Deus, esperando na misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. Procurai convencer os que hesitam e salvai-os, arrancando-os do fogo; dos outros, compadecei-vos, mas com prudência, detestando até a túnica contaminada pela sua carne. Àquele que vos pode preservar da queda e apresentar-vos diante da sua glória, na alegria duma consciência sem mancha, ao único Deus, nosso Salvador, por Nosso Senhor Jesus Cristo, a glória e a majestade, a força e o poder, antes de todos os séculos, agora e para sempre. Amen.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6 (R. 2b)
Refrão: A minha alma tem sede de Vós, Senhor, meu Deus. Repete-se

Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro.
A minha alma tem sede de Vós.
Por Vós suspiro,
como terra árida, sequiosa, sem água. Refrão

Quero contemplar-Vos no santuário,
para ver o vosso poder e a vossa glória.
A vossa graça vale mais que a vida;
por isso os meus lábios hão de cantar-Vos louvores. Refrão

Assim Vos bendirei toda a minha vida
e em vosso louvor levantarei as mãos.
Serei saciado com saborosos manjares
e com vozes de júbilo Vos louvarei. Refrão


ALELUIA cf. Col 3, 16a.17c
Refrão: Aleluia Repete-se

Habite em vós com abundância a palavra de Cristo,
por Cristo cantai a Deus a vossa gratidão. Refrão


EVANGELHO Mc 11, 27-33
«Com que autoridade fazes isto?»

Jesus é a Verdade. Todos os que são da Verdade escutam a sua voz e compreendem-na. Mas muitos dos diálogos que mantinha com os seus contemporâneos não conseguiam chegar ao fim, porque os seus interlocutores não O interrogavam com sinceridade. Jesus nunca lhes oferecia ocasião de discussão; limitava-Se a abrir-lhes o caminho, para que pudessem chegar à Verdade. Mas nem o orgulho nem a duplicidade de espírito permitem que se chegue até lá.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Quando Ele andava no templo, aproximaram-se os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, que Lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes isto? Quem Te deu autoridade para o fazeres?». Jesus respondeu: «Vou fazer-vos só uma pergunta. Respondei-Me e Eu vos direi com que autoridade faço isto. O batismo de João era do Céu ou dos homens? Respondei-Me». Eles começaram a discorrer, dizendo entre si: «Se dissermos: ‘É do Céu’, Ele dirá: ‘Então porque não acreditastes nele?’ Vamos dizer-Lhe que é dos homens?». Mas eles temiam a multidão, pois todos pensavam que João era realmente um profeta. Então responderam: «Não sabemos». Disse-lhes Jesus: «Também Eu não vos digo com que autoridade faço isto».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que nos concedeis estes dons que Vos oferecemos
e nos atribuís o mérito do oferecimento,
nós Vos suplicamos:
o que nos dais como fonte de mérito
nos obtenha o prémio da felicidade eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 12, 6
Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez,
exaltarei o nome do Senhor, cantarei hinos ao Altíssimo.

Ou: Cf. Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos saciais com os vossos dons sagrados,
concedei-nos, por este sacramento,
com que nos alimentais na vida presente,
a comunhão convosco na vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Santo

São Justino, mártir

 

 

Martirológio

Memória de São Justino, mártir, um filósofo que seguiu rectamente a verdadeira sabedoria reconhecida na verdade de Cristo, manifestou-a na sua vida, ensinou-a na sua pregação, defendeu-a nos seus escritos e confirmou-a com a sua morte em Roma no tempo do imperador Marco Aurélio Antonino. De facto, depois de ter apresentado ao imperador a sua “Apologia” em defesa da religião cristã, foi entregue ao prefeito Rústico e, confessando perante ele que era cristão, foi condenado à morte.

 

2.   Também em Roma, os santos Caritão e Carito, Evelpisto e Jeraces, Peão e Liberiano, mártires, que foram discípulos de São Justino e, juntamente com ele, receberam a coroa de glória.

3.   Em Alexandria, no Egipto, os santos mártires Amon, Zenão, Ptolomeu, Ingenes, soldados, e o ancião Teófilo, que, presentes no tribunal, com o rosto, os olhos e os gestos procuravam encorajar um cristão intimidado pelos suplícios a que era submetido e estava prestes a renegar da fé; tendo-se levantado contra eles um clamor de todo o povo, irromperam para o meio do tribunal e afirmaram que eram cristãos; assim, pela sua vitória triunfou gloriosamente Cristo, que dera aos seus fiéis tão firme constância de ânimo.

4.   Em Licópolis, também no Egipto, os santos mártires Isquirião, comandante do exército, e outros cinco soldados, que, por ordem do prefeito Arriano, no tempo do imperador Décio, deram a vida pela fé em Cristo com diversos géneros de martírio.

5.   Em Bolonha, na actual Emília-Romanha, região da Itália, São Próculo, mártir, que pela verdade cristã foi trespassado com grossos cravos de traves.

6.   Em Montefalco, na Úmbria, também região da Itália, São Fortunato, presbítero, que, segundo a tradição, sendo ele mesmo pobre, com assíduo trabalho acudiu às necessidades dos pobres e deu a vida pelos irmãos.

7.   Na ilha de Lérins, na Provença, actualmente na França, São Caprásio, eremita, que juntamente com Santo Honorato se retirou neste lugar e aí deu início à vida monástica.

8*.   Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, São Floro, cujo nome foi dado ao mosteiro construído sobre o seu túmulo, bem como à cidade e à sede episcopal.

9*.   Na Bretanha Menor, também na hodierna França, São Ronano, bispo, que chegou por mar da Irlanda e nas florestas levou vida eremítica.

10*.   No território de Leicester, na Inglaterra, São Vistano, mártir, que, sendo membro da família real da Mésia, porque se opôs ao matrimónio incestuoso de sua mãe regente, foi morto com a espada do tirano.

11.   Em Tréveris, na Lorena, hoje na Alemanha, São Simeão, filho de um grego de Siracusa, que levou vida eremítica junto a Belém e no Monte Sinai e, depois de longas peregrinações, viveu até à morte recluso na torre da Porta Negra desta cidade.

12.   No mosteiro de Oña, no território de Burgos, em Castela, região da Espanha, Santo Ínhigo, abade, homem pacífico, cuja morte choraram os próprios Judeus e Mouros.

13*.   Em Alba, no Piemonte, região da Itália, o Beato Teobaldo, que, movido pelo amor da pobreza, deu toda a sua fortuna a uma viúva e por humildade tomou o ofício de carregador, para levar sobre si o fardo dos outros.

14*.   Em Urbino, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o beato João Pellingotto, da Ordem Terceira de São Francisco, que, sendo comerciante, procurava enriquecer mais os outros do que a si mesmo e, retirando-se numa cela, só de lá saía para ajudar os pobres e os enfermos.

15*.   Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Storey, mártir, jurista, que permaneceu fidelíssimo ao Romano Pontífice. Depois de passar pelos cárceres e pelo exílio, foi condenado à morte e, sofrendo o suplício da forca no patíbulo de Tyburn, emigrou para a felicidade eterna.

16*.   Em Omura, no Japão, os beatos mártires Afonso Navarrete, da Ordem dos Pregadores, Fernando de São José de Ayala, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, presbíteros, e Leão Tanaka, religioso da Companhia de Jesus, que, por edito do comandante supremo Hidetada, foram degolados ao mesmo tempo em ódio à fé cristã.

17*.   Num barco-prisão, ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Baptista Vernoy de Montjournal, presbítero e mártir, que, sendo cónego de Moulins, durante a Revolução Francesa, por causa da sua condição de sacerdote foi condenado ao cárcere na galera e aí morreu consumido pela enfermidade.

18.   Em Hung Yen, no Tonquim, no actual Vietnam, São José Tuc, mártir, jovem agricultor, que, no tempo do imperador Tu Duc, por ter recusado calcar a cruz, foi várias vezes detido no cárcere e torturado e finalmente degolado.

19*.   Em Piacenza, na Itália, são João Batista Scalabrini, bispo, que teve uma atividade multiforme nesta Igreja e se distinguiu pela solicitude para com os sacerdotes, os agricultores e os operários, mas prestou especial atenção aos emigrantes nas cidades da América, para os quais fundou as Pias Sociedades do Sagrado Coração.

20.   Em Messina, na Sicília, também na Itália, Santo Aníbal Maria Di Frância, presbítero, que fundou as Congregações dos Rogacionistas do Coração de Jesus e das Filhas do Zelo Divino, com a finalidade de pedir ao Senhor para que enriquecesse a sua Igreja com santos sacerdotes, e se dedicou com grande zelo aos órfãos, abrindo aos pobres as mãos da misericórdia de Deus.