Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-07-10

QUARTA-FEIRA da semana XIV

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha.

L 1 Os 10, 1-3. 7-8. 12; Sl 104 (105), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Mt 10, 1-7

* Na Diocese de Coimbra – Aniversário da tomada de posse e entrada solene de D. Virgílio do Nascimento Antunes.
* Na Ordem Franciscana – S. Verónica Giuliani, virgem, da II Ordem – MF; na II Ordem – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Verónica Giuliani, virgem, da II Ordem – FESTA
* Na Diocese de Bragança-Miranda, na Ordem Beneditina e na Ordem de Cister – I Vésp. de S. Bento.

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 47, 10-11
Recordamos, Senhor, a vossa misericórdia no meio do vosso templo.
Toda a terra proclama o louvor do vosso nome,
porque sois justo e santo, Senhor nosso Deus.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, pela humilhação do vosso Filho,
levantastes o mundo decaído,
dai aos vossos fiéis uma santa alegria,
para que, livres da escravidão do pecado,
possam chegar à felicidade eterna.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos pares) Os 10, 1-3.7-8.12
«Já é tempo de procurar o Senhor»

A leitura de ontem apresentava, numa visão antecipada, a catástrofe que iria cair sobre o povo, que, embriagado com a prosperidade material de que gozava, esquecia o Senhor. Esta passagem de hoje é, de novo, um aviso e um convite à conversão, porque o Senhor acolherá quem O procurar. Se a sementeira de vento, de que ontem se falava, só poderia produzir tempestades, a sementeira “segundo a justiça” dará frutos “segundo o amor”.

Leitura da Profecia de Oseias
Israel era uma vinha exuberante, que produzia os seus frutos. Quanto mais abundantes eram os frutos, mais aumentavam os altares. Quanto mais rica se tornava a sua terra, mais belos eram os monumentos pagãos. O coração de Israel está dividido, mas agora eles têm de pagar: o próprio Senhor derrubará os seus altares, destruirá os seus monumentos pagãos. Então eles vão dizer: «Não temos rei, porque não tememos o Senhor; e ainda que o tivéssemos, que poderia o rei fazer por nós?». Samaria desaparece com o seu rei, como uma palha à tona da água. Serão destruídos os lugares altos da idolatria, que eram o pecado de Israel; espinheiros e cardos crescerão sobre os seus altares. E gritarão às montanhas: «Cobri-nos!» e às colinas: «Caí sobre nós!». – Semeai segundo a justiça e colhereis o fruto da misericórdia; arroteai novas terras, porque já é tempo de procurar o Senhor, até que Ele venha derramar sobre vós a chuva da justiça –.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 2-3.4-5.6-7 (R. cf. 4b)
Refrão: Procurai sempre a face do Senhor. Repete-se

Cantai salmos e hinos ao Senhor,
proclamai todas as suas maravilhas.
Gloriai-vos no seu santo nome,
exulte o coração dos que procuram o Senhor. Refrão

Considerai o Senhor e o seu poder,
procurai sempre a sua face.
Recordai as maravilhas que Ele operou,
os prodígios e os oráculos da sua boca. Refrão

Descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
Ele é o Senhor, o nosso Deus,
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão


ALELUIA Mc 1, 15
Refrão: Aleluia. Repete-se

Está próximo o reino de Deus:
arrependei-vos e acreditai no Evangelho. Refrão


EVANGELHO Mt 10, 1-7
«Ide às ovelhas perdidas da casa de Israel»

Aparece, pela primeira vez, a lista dos que são aqui chamados os “doze Apóstolos”. Noutros lugares chamam-se apenas os «Doze». Este número corresponde no Novo Testamento aos doze patriarcas das doze tribos de Israel do Antigo Testamento. O povo de Deus na Igreja é o ponto de chegada do povo eleito que vinha já do Antigo Testamento. Os Doze são “enviados”; é o que significa o nome de “apóstolos”, e levam em si a própria missão de Jesus, que é também, o Enviado do Pai.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus chamou a Si os seus Doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. Jesus enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Fazei, Senhor,
que a oblação consagrada ao vosso nome nos purifique
e nos conduza, dia após dia,
a viver mais intensamente a vida da graça.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 33, 9
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.

Ou: Cf. Mt 11, 28
Vinde a Mim, todos vós que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos saciastes com estes dons tão excelentes,
fazei que alcancemos os benefícios da salvação
e nunca cessemos de cantar os vossos louvores.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Martirológio

1.   Em Roma, os santos mártires Félix e Filipe, no cemitério de Priscila; Vital, Marcial e Alexandre, no cemitério dos Jordanos; Silano no cemitério de Máximo e Januário no cemitério de Pretextato. Na sua memória conjunta se alegra a Igreja Romana, que, no mesmo dia glorifica o triunfo de todos eles e se sente protegida com a intercessão de tantos exemplos de santidade.

2.   Na Via Aurélia, a nove milhas de Roma, as santas Rufina e Segunda, mártires.

3.   No território de Sabina, hoje no Lácio, região da Itália, as santas Anatólia e Vitória, mártires.

4.   Na África Setentrional, os santos Januário e Marinho, mártires.

5.   Em Icónio, na Licaónia, hoje Kónya, na Turquia, Santo Apolónio de Sardes, mártir, que, segundo consta, sofreu o martírio da crucifixão.

6.   Em Nicópolis, na antiga Arménia, os santos Leôncio, Maurício, Daniel, António, Aniceto, Sisino e outros, mártires, que no tempo do imperador Licínio e do governador Lísias foram torturados com vários suplícios.

7.   Na Pisídia, na actual Turquia, os santos Bianor e Silvano, mártires.

8*.   Em Nantes, na Bretanha Menor, na hodierna França, São Pascário, bispo, que recebeu Santo Hermelando com doze companheiros, chamados do convento de Fontanelle, e o enviou para a ilha de Indre, a fim de lá fundar um mosteiro.

9.   Em Tamise, na Flandres, hoje na Bélgica, Santa Amalberga, a quem São Wilibrordo impôs o véu das virgens consagradas.

10*.   Em Perúgia, na Úmbria, região da Itália, São Pedro Vincióli, presbítero e abade, que reconstruiu a igreja em ruínas de São Pedro e junto dela fundou um mosteiro, no qual, suportando com paciência muitas oposições, introduziu a observância cluniacense.

11.   Em Odense, na Dinamarca, São Canuto, mártir, que, durante o seu reino, animado por ardente zelo, difundiu o culto divino, contribuiu para promover a situação e actividade do clero e, depois de ter fundado as Igrejas de Lund e de Odense, foi assassinado por alguns súbditos rebeldes.

12*.   Em Orange, na Provença, região da França, as beatas Santa Sofia (Maria Gertrudes Ripert d’Alauzier) e Inês de Jesus (Sílvia Inês de Romillon), virgens da Ordem de Santa Úrsula e mártires durante a Revolução Francesa.

13.   Em Dong-Hoi, cidade do Anam, hoje no Vietnam, os santos António Nguyen Huu (Nam) Quynh e Pedro Nguyen Hhac Tu, mártires, que eram catequistas e foram estrangulados no tempo do imperador Minh Mang por causa da sua fé cristã.

14*.   Em Damasco, na Síria, os beatos mártires Manuel Ruiz, presbítero e companheiros[4], sete da Ordem dos Frades Menores e três irmãos da Igreja Maronita, que, entregues fraudulentamente aos inimigos por um traidor, foram submetidos à tortura de vários suplícios e consumaram o seu martírio pela fé cristã com morte gloriosa.

 


[4]  São estes os seus nomes: Carmelo Volta, Pedro Soler, Nicolau Alberca, Engelberto Kolland, Ascânio Nicanor, presbíteros; Francisco Pinazo e João Diogo Fernández, religiosos da Ordem dos Frades Menores; Francisco, Mooti e Rafael Massabki, irmãos de sangue.

 

15♦.   Em Rocca Priora, próximo de Roma, o Beato Luís Novarese, presbítero, fundador dos Silenciosos Operários da Cruz, dedicados especialmente ao apostolado entre os enfermos.