Liturgia diária
Agenda litúrgica
2022-08-02
Terça-feira da semana XVIII
S. Eusébio de Vercelas, bispo – MF
S. Pedro Juliano Eymard, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L1: Jer 30, 1-2. 12-15. 18-22; Sal 101 (102), 16-18. 19-21. 29 e 22-23
Ev: Mt 14, 22-36
* Na Ordem Agostiniana – B. João de Rieti, religioso – MF
* Na Ordem Franciscana – Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula – FESTA; no convento dos Anjos (Porto) – SOLENIDADE
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula – FESTA
* Na Ordem de São Domingos – B. Joana, mãe de S. Domingos – MF
* Na Companhia de Jesus – S. Pedro Fabro, presbítero – MF
* Na Congregação Salesiana – B. Augusto Czartoryski, presbítero – MF
Missa
Antífona de entrada Sl 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio, Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.
Oração coleta
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram,
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Jer 30, 1-2.12-15.18-22
«Foi por causa dos teus grandes pecados que Eu te tratei assim.
Reconstruirei as tendas de Jacob»
Começa a ler-se hoje a parte do livro de Jeremias, chamada o “livro da consolação”. As duas partes de que se compõe esta leitura são impressionantemente contrastantes, Na primeira, o Senhor denuncia o pecado do povo; logo na segunda, promete-lhe o perdão e a restauração. Por aqui mais uma vez se nos revela que Deus não anda à espreita do homem para o apanhar em falta, mas, se lhe sai ao encontro, é para o salvar. E sai-nos ao encontro em cada momento, mesmo quando nos parece que é para nos acusar. Então apenas nos chama mais energicamente, porque então mais precisamos.
Leitura do Livro de Jeremias
Palavra que o Senhor dirigiu ao profeta Jeremias: Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: «Escreve num livro todas as palavras que Eu te disse. Assim fala o Senhor: É incurável a tua ferida, a tua chaga não tem remédio. Ninguém se interessa por ti, para defender a tua causa; para uma úlcera há remédios, mas para ti não existe cura. Todos os teus amigos te esqueceram e nem perguntam por ti. Porque Eu te feri como fere um inimigo e o castigo foi severo, por causa das tuas grandes culpas, dos teus inúmeros pecados. Porque te queixas da tua ferida, do teu mal que não tem cura? Foi pelas tuas grandes culpas, pelos teus inúmeros pecados, que Eu te tratei assim». Assim fala o Senhor: «Restaurarei as tendas de Jacob e terei compaixão das suas moradas. A cidade será reconstruída sobre as suas ruínas e a fortaleza reedificada no seu verdadeiro lugar. Deles sairão hinos de louvor e brados de alegria. Multiplicá-los-ei e não mais serão reduzidos; exal¬tá-los-ei e não mais serão humilhados. Os seus filhos serão como outrora, a sua assembleia será estável diante de Mim e castigarei todos os seus opressores. De entre eles surgirá um chefe, do meio deles sairá um soberano. Chamá-lo-ei e ele virá à minha presença. Aliás, quem arriscaria a vida aproximando-se de Mim? – diz o Senhor – Mas vós sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 101 (102), 16-18.19-21.29 e 22-23
(R. 17)
Refrão: Quando o Senhor restaurar Sião,
manifestará a sua glória. Repete-se
Os povos temerão, Senhor, o vosso nome,
todos os reis da terra a vossa glória.
Quando o Senhor reconstruir Sião
e manifestar a sua glória,
atenderá a súplica do infeliz
e não desprezará a sua oração. Refrão
Escreva-se tudo isto para as gerações futuras
e o povo que se há de formar louvará o Senhor.
Debruçou-Se do alto da sua morada,
lá do Céu o Senhor olhou para a terra,
para ouvir os gemidos dos cativos,
para libertar os condenados à morte. Refrão
Os filhos dos vossos servos hão de permanecer
e a sua descendência se perpetuará na vossa presença,
para ser proclamado em Sião o nome do Senhor
e em Jerusalém o seu louvor,
quando se reunirem todos os reinos
para servirem o Senhor. Refrão
ALELUIA Jo 1, 49b
Refrão: Aleluia Repete-se
Mestre, Vós sois o Filho de Deus,
Vós sois o Rei de Israel. Refrão
Em vez deste Evangelho, pode ler-se Mt 15, 1-2.10-14, como vem logo a seguir, especialmente no ano A, quando foi lido no dia anterior.
EVANGELHO Mt 14, 22-36
«Manda-me ir ter contigo sobre as águas»
Como novo Moisés, Jesus, depois da multiplicação do pão, sobe à montanha e aí fica em oração ao Pai, nesse diálogo íntimo e profundo, mais do que o de Moisés sobre o Horeb. Depois atravessa o lago sobre as águas e salva Pedro que nelas se afogava por falta de fé. Jesus mostra-Se assim, de novo, Senhor da natureza e das suas leis, para firmar a fé dos discípulos. O milagre não serve apenas para causar admiração, como o seu nome significa, mas para que esta admiração leve à fé e ao amor.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho. O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo. Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais». Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas». «Vem!» – disse Jesus. Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!». Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?». Logo que subiram para o barco, o vento amainou. Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus». Depois fizeram a travessia e vieram para terra em Genesaré. Os homens do lugar reconheceram Jesus e mandaram avisar toda aquela região. Trouxeram-Lhe todos os doentes e pe¬diam que os deixasse tocar ao menos na orla do seu manto. E quantos lhe tocaram foram completamente curados.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Santificai, Senhor, estes dons,
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Sb 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do céu.
Ou: Cf. Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.
Oração depois da comunhão
Senhor, que nos renovais com o pão do céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
Santo Eusébio de Vercelas, bispoSão Pedro Julião Eymard, presbítero
Martirológio
Santo Eusébio, primeiro bispo de Vercelas, que consolidou a Igreja em toda a região  do Piemonte, na actual Itália, e, por ter confessado a verdadeira fé do Concílio de Niceia, foi exilado pelo imperador Constâncio, primeiro para Citópolis, depois para a Capadócia e para a Tebaida; tendo regressado oito anos mais tarde à sua sede, trabalhou valorosamente para restaurar a fé contra os arianos.
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São Pedro Julião Eymard, presbítero, que, depois de ter sido sacerdote diocesano e mais tarde membro da Sociedade de Maria, foi exímio apóstolo do mistério eucarístico e fundou novas Congregações, uma de clérigos e outra de religiosas, para venerarem e difundirem o culto do Santíssimo Sacramento. Morreu na localidade de La Mure, perto de Grenoble, na França, onde tinha nascido.
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3. Na África Setentrional, na actual Tunísia, a comemoração de São Rutílio, mártir, que, mudando várias vezes de residência para fugir à perseguição e pagando por vezes o resgate com dinheiro, por fim foi inesperadamente preso e entregue ao governador; depois de ter sofrido inumeráveis suplícios, foi lançado ao fogo e coroado gloriosamente com o martírio. |
4. Em Roma, no cemitério de Calisto, Santo Estêvão I, papa, que, para afirmar claramente que a união baptismal dos fiéis com Cristo se realizava uma só vez, proibiu que os hereges que quisessem voltar à plena comunhão com a Igreja fossem de novo baptizados. |
5. No território de Burgos, na Hispânia, Santa Centola, mártir. |
6. Em Pádua, na Venécia, hoje na Itália, São Máximo, bispo, que é considerado sucessor de São Prosdócimo. |
7*. Em Marselha, na Provença, região da Gália, actualmente na França, São Sereno, bispo, que deu hospitalidade a Santo Agostinho e seus companheiros enviados pelo papa São Gregório Magno para a evangelização da Inglaterra e, quando se dirigia a Roma, morreu em Vercelas, território da actual Itália. |
8*. Em Chartres, na Nêustria, hoje também na França, São Betário, bispo. |
9*. Em Palência, na região de Castela, na Espanha, o passamento de São Pedro, bispo de Osma, que primeiramente foi monge, depois arcediago da Igreja de Toledo e finalmente eleito para a sede de Osma, pouco tempo antes libertada do domínio dos Mouros, que ele reconstituiu com grande zelo pastoral. |
10*. Em Caleruega, também na região de Castela, a comemoração da Beata Joana, mãe de São Domingos, que, com grande espírito de fé, fez grandes obras de misericórdia em favor dos miseráveis e dos aflitos. |
11*. Em Barbastro, também na Espanha, os beatos Filipe de Jesus Munárriz Azcona, João Díaz Nosti e Leôncio Pérez Ramos, presbíteros e mártires, que eram Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e, durante a perseguição contra a Igreja, foram fuzilados às portas do cemitério, em ódio à vida religiosa. |
12*. Também em Barbastro, o Beato Zeferino Giménez Malla, mártir, que, sendo de etnia cigana, se dedicou a promover a paz e concórdia entre o seu povo e os vizinhos, até que, durante a mesma perseguição, por ter defendido um sacerdote maltratado pelos milicianos, foi metido no cárcere e depois levado ao cemitério e fuzilado com o Rosário nas mãos, terminando assim a sua peregrinação terrena. |
13*. Em Híjar, localidade próxima de Teruel, na Espanha, o Beato Francisco Calvo Burillo, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que na mesma perseguição contra a fé sofreu o martírio. |
14*. Em Madrid, também na Espanha, o Beato Francisco Tomás Serer, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, que na mesma perseguição derramou o seu sangue por Cristo. |
15♦. Em Pianura, na Campânia, região da Itália, São Justino Maria Russolíllo, presbítero da diocese de Nápoles, fundador da Sociedade das Divinas Vocações. |