Liturgia diária

Agenda litúrgica

2022-05-01

DOMINGO III DA PÁSCOA

Branco – Ofício próprio (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.

L1: At 5, 27b-32. 40b-41; Sal 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b
L2: Ap 5, 11-14
Ev: Jo 21, 1-19 ou Jo 21, 1-14

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Dia da Mãe.
* Em todas as Dioceses do País – Começa hoje a LIX Semana de Oração pelas Vocações Consagradas.
* No Patriarcado de Lisboa – Ofertório para as Novas Igrejas.
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – Ofertório para os Seminários Diocesanos.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano C

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 65, 1-2
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai a glória do seu nome,
celebrai os seus louvores. Aleluia.

Diz-se o Glória.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
exulte sempre o vosso povo com a renovada juventude da alma,
de modo que, alegrando-se agora
por se ver restituído à glória da adoção divina,
aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Atos 5, 27b-32.40b-41
«Somos testemunhas destes fatos, nós e o Espírito Santo»

Levados, pela segunda vez, diante do Sinédrio, os Apóstolos, transformados e animados pelo Espírito Santo, dão um corajoso testemunho acerca de Jesus. Procedendo como cabeça da Igreja, como chefe dos outros Apóstolos, revestido duma autoridade, que lhe vinha, diretamente, de Cristo, Pedro anuncia a Morte e a Ressurreição de Jesus e proclama que Ele continua vivo no meio dos homens, como Senhor e Salvador.
Continuar este testemunho de Pedro, através dos séculos, em todas as circunstâncias históricas, na alegria ou na tribulação, nisto consiste a vida da Igreja.


Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, o sumo sacerdote falou aos Apóstolos, dizendo: «Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus; e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem». Pedro e os Apóstolos responderam: «Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes fatos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem». Então os judeus mandaram açoitar os Apóstolos, intimando-os a não falarem no nome de Jesus, e depois soltaram-nos. Os Apóstolos saíram da presença do Sinédrio cheios de alegria, por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Sal. 29 (30), 2.4-6.11-12a.13b (R. 2a)
Refrão: Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem
os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer à cova. Refrão

Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria. Refrão

Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente. Refrão


LEITURA II Ap 5, 11-14
«Digno é o Cordeiro que foi imolado
de receber o poder e a riqueza»

Com a Sua Ressurreição, Jesus Cristo foi constituído Senhor de todas as coisas, de todos os seres espirituais e materiais, mesmo daqueles cuja existência ainda não conhecemos. Centro de toda a criação, que para Ele ficou orientada, o Senhor Ressuscitado, confundindo-se agora com a única Majestade de Deus, recebe o agradecimento e o louvor da assembleia dos santos.
Unindo-se a este louvor, as nossas assembleias eucarísticas, inundadas de alegria pascal, testemunham que Jesus Cristo, nosso Deus, é o verdadeiro Senhor da História.


Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, na visão que tive, ouvi a voz de muitos Anjos, que estavam em volta do trono, dos Seres Vivos e dos Anciãos. Eram miríades de miríades e milhares de milhares, que diziam em alta voz: «Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor». E ouvi todas as criaturas que há no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e o universo inteiro, exclamarem: «Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro o louvor e a honra, a glória e o poder pelos séculos dos séculos». Os quatro Seres Vivos diziam: «Amen!»; e os Anciãos prostraram-se em adoração.
Palavra do Senhor.


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ressuscitou Jesus Cristo, que criou o universo
e Se compadeceu do género humano. Refrão


EVANGELHO – Forma longa Jo 21, 1-19
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes»
Depois de preparar os discípulos, através da pesca milagrosa realizada pelo grupo chefiado por Pedro e na sua barca, Jesus determina o lugar, que ele deve ocupar na Sua Igreja, constituindo-o «Pastor» do Seu único rebanho.
O Senhor Jesus será sempre Pastor único e insubstituível da Igreja, que santificou com a Sua Morte e a vivificou com a Sua Ressurreição. Mas Pedro, a quem Jesus comunicou os Seus mesmos poderes, ficará à frente dela, neste tempo que vai desde a partida do Senhor Jesus até à Sua vinda final.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predileto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».
Palavra da salvação.


EVANGELHO – Forma breve Jo 21, 1-14
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com os peixes»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predileto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja em festa;
Vós, que lhe destes tão grande alegria,
fazei-a tomar parte na felicidade eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio Pascal I-V.

Antífona da comunhão Cf. Jo 21, 12-13
Disse Jesus: Vinde comer. E tomando o pão, deu-o aos seus discípulos. Aleluia.

Oração depois da comunhão
Olhai com bondade, Senhor, para o vosso povo
e fazei chegar à gloriosa ressurreição da carne
aqueles que renovastes com os sacramentos de vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene.

 

 

Santo

São José Operário

 

 

Martirológio

São José Operário, que, como carpinteiro de Nazaré, ajudou com o seu trabalho Maria e José e iniciou o Filho de Deus no trabalho humano. Por isso, neste dia em que se celebra a festa do trabalho em muitas terras, os trabalhadores cristãos veneram São José como seu exemplo e protector.

 

2.   Comemoração de São Jeremias, profeta, que, no tempo de Joaquim e de Sedecias, reis de Judá, preanunciando a destruição da Cidade Santa e a deportação do povo, sofreu muitas tribulações; por isso a Igreja o considerou como figura de Cristo padecente. Além disso, profetizou a nova e eterna Aliança que havia de consumar-se em Cristo Jesus, pelo qual o Pai omnipotente escreveria a sua lei no íntimo do coração dos filhos de Israel, de modo que Ele mesmo fosse o seu Deus e eles fossem o seu povo.

3.   No território de Viviers, na hodierna França, Santo Andéolo, mártir.

4.   Na Hispânia meridional, a comemoração dos santos Torcato, bispo de Guádix, e outros seis bispos de diversas cidades, a saber: Ctesifonte em Berja, Segundo em Ávila, Indalécio em Almeria, Cecílio em Elvira, Hesíquio em Carcesa e Eufrásio em Andújar.

5.   Em Auxerre, na Gália, hoje na França, Santo Amador, bispo, que procurou erradicar da sua cidade as superstições pagãs e instituiu o culto dos santos mártires.

6.   Em Auch, na Aquitânia, também na actual França, Santo Orêncio, bispo, que se esforçou por exterminar na sua cidade os costumes dos pagãos e estabelecer a paz entre os Romanos e o rei dos Visigodos em Toulouse.

7*.   Na Bretanha Menor, também na hodierna França, São Brioco, bispo e abade, natural do País de Gales, que fundou um mosteiro no litoral da Armórica, posteriormente elevado à dignidade de sede episcopal.

8.   Em Saint-Maurice-en-Valais, na Récia, actualmente na Suíça, o sepultamento de São Segismundo, rei da Borgonha, que, convertido da heresia ariana à fé católica, ali instituiu um grupo de cantores para entoar salmos ininterruptamente diante dos sepulcros dos mártires, expiou com penitência, lágrimas e jejuns um delito cometido e encontrou a morte no território de Orléans, onde foi afogado num poço pelos adversários.

9*.   Numa ilha da Bretanha Menor, actualmente na França, São Marculfo, eremita, depois monge e abade do mosteiro de Nanteuil.

10.     Em Llanelwy, no País de Gales, Santo Asafo, abade e bispo da sede posteriormente designada com o seu nome.

11*.   Em Gap, na Provença, região da Gália, hoje na França, Santo Arísio, bispo, célebre pela sua paciência nas adversidades, pelo zelo contra os simoníacos e pela caridade para com os monges romanos enviados à Inglaterra.

12*.   No território de Montauban, na Gália Narbonense, também na actual França, o passamento de São Teodardo, bispo de Narbonne, que restaurou a sua igreja catedral e resplandeceu pelo seu diligente magistério. Atingido pela enfermidade, retirou-se num mosteiro, onde entregou a sua alma a Deus.

13*.   Em Fossombrone, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Aldebrando, bispo, ilustre pela sua vida austera e espírito apostólico.

14*.   Em Arouca, localidade de Portugal, a Beata Mafalda de Portugal, virgem, cuja memória se celebra em Portugal no dia 20 de Junho, juntamente com a das suas irmãs Sancha e Teresa.

15*.   Em Montaione, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Vivaldo de São Geminiano, eremita da Ordem Terceira de São Francisco, insigne pela austeridade de vida, paciência e caridade na assistência aos enfermos.

16*.   Em Castello di Valle d’Ístria, cidade da Ístria, hoje Bale, cidade da Croácia, o Beato Juliano Cesarello, presbítero da Ordem dos Menores, que andava por cidades e aldeias anunciando a palavra de Deus e acalmando as discórdias dos cidadãos.

17.   Em Forli, na Emília, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, São Peregrino Laziósi, religioso da Ordem dos Servos de Maria, que, em consonância com a sua condição de servo da Mãe de Deus, se tornou insigne na piedade para com o seu Filho Jesus e na solicitude pelos pobres.

18*.   Em Moncel, no território de Beauvais, na França, a Beata Petronila, virgem, primeira abadessa do mosteiro das Clarissas deste lugar.

19.   Em Roma, dia natal de São Pio V, cuja memória é celebrada na véspera deste dia.

20.   Na fortaleza de San-Tay, no Tonquim, hoje no Vietnam, Santo Agostinho Schoeffler, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, depois de três anos de ministério apostólico, foi metido no cárcere e, por ordem do imperador Tu Duc, decapitado no chamado Campo das Cinco Geiras, assim recebendo a graça do martírio que todos os dias pedia a Deus.

21.   Em Nam-Dinh, também no Tonquim, São João Luís Bonnard, presbítero da mesma Sociedade e mártir, que, condenado à morte por ter baptizado vinte e cinco crianças, foi decapitado e assim alcançou a coroa do martírio.

22.   Em Milão, na Itália, São Ricardo (Hermínio Filipe) Pampúri, que, depois de ter exercido generosamente a medicina na vida secular, ingressou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus e, passados cerca de dois anos, adormeceu piedosamente no Senhor.

23*.   Em Vladimir, cidade da Rússia, o Beato Clemente Steptyckyj, presbítero e mártir, que foi prior do mosteiro estudita da cidade de Univ e, no tempo dum regime hostil a Deus, perseverando firme na fé, mereceu habitar nas moradas celestes.