IGMR
II. Missa concelebrada
199. A concelebração, pela qual se manifesta oportunamente a unidade do sacerdócio e do sacrifício, bem como a de todo o povo de Deus, está prescrita pelo próprio rito: na ordenação do Bispo e dos presbíteros, na bênção do Abade e na Missa crismal.
Recomenda-se, além disso, a não ser que a utilidade dos fiéis exija ou aconselhe de outro modo:
a) na Missa vespertina da Ceia do Senhor;
b) na Missa celebrada nos Concílios, nas reuniões dos Bispos e nos Sínodos;
c) na Missa conventual e na Missa principal celebrada nas igrejas e oratórios;
d) nas Missas celebradas por ocasião de reuniões de sacerdotes, tanto seculares como religiosos.[101]
No entanto, é lícito a cada sacerdote celebrar a Eucaristia de modo individual, mas não ao mesmo tempo em que, na mesma igreja ou oratório, se realiza uma concelebração. Contudo, na Quinta-feira da Ceia do Senhor e na Missa da Vigília pascal, não é permitido celebrar os ritos sagrados de modo individual.
200. Aceitem-se de bom grado a concelebrar a Eucaristia os presbíteros que estiverem de passagem, desde que se conheça a sua condição sacerdotal.
201. Nos casos em que o número de sacerdotes seja muito grande, pode fazer-se mais que uma concelebração no mesmo dia, onde a necessidade ou a utilidade pastoral o aconselhem; mas devem fazer-se a horas diferentes ou em lugares sagrados diversos.[102]
202. Segundo as normas do direito, compete ao Bispo regulamentar a disciplina da concelebração em todas as igrejas e oratórios da sua diocese.
203. Deve ter-se em consideração especial a concelebração em que os presbíteros de alguma diocese concelebrem com o seu Bispo, particularmente na Missa estacional nos dias mais solenes do ano litúrgico, na Missa da ordenação do novo Bispo da diocese ou do seu Coadjutor ou Auxiliar, na Missa crismal, na Missa vespertina da Ceia do Senhor, nas celebrações do Santo Fundador da Igreja local ou do Padroeiro da diocese, nos aniversários do Bispo e finalmente por ocasião do Sínodo ou da visita pastoral.
Pelo mesmo motivo, recomenda-se a concelebração todas as vezes que os presbíteros se encontram reunidos com o seu Bispo, quer por ocasião de exercícios espirituais quer de outras reuniões. É nestas ocasiões que mais se evidencia aquele sinal da unidade do sacerdócio e da Igreja, próprio de toda a concelebração.[103]
204. Por motivos especiais, quer pelo significado do rito quer pela festa, é permitido celebrar ou concelebrar mais que uma vez no mesmo dia, nos casos seguintes:
a) quem tiver celebrado ou concelebrado a Missa crismal na Quinta--feira da Semana Santa, pode celebrar ou concelebrar também a Missa vespertina da Ceia do Senhor;
b) quem tiver celebrado ou concelebrado a Missa da Vigília pascal pode celebrar ou concelebrar a Missa do dia de Páscoa;
c) no Natal do Senhor, todos os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que sejam nas horas correspondentes;
d) no dia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, todos os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, desde que as celebrações se façam nos diversos tempos e observadas as determinações acerca da aplicação da segunda e da terceira Missa;[104]
e) quem concelebrar com o Bispo ou seu delegado por ocasião do Sínodo, da visita pastoral ou de reuniões sacerdotais, pode também celebrar outra Missa para utilidade dos fiéis. O mesmo se diga, observadas as normas respectivas, das reuniões dos religiosos.
205. A Missa concelebrada, seja qual for a forma de que se revista, segue as normas a observar comummente (cf. nn. 112-198), com as particularidades ou alterações que a seguir se expõem:
206. Uma vez começada a Missa, ninguém, em caso algum, se junte ou seja admitido a concelebrar.
207. No presbitério devem preparar-se:
a) assentos e livros para os sacerdotes concelebrantes:
b) na credência: um cálice de tamanho suficiente, ou vários cálices.
208. Se não estiver presente o diácono, as funções que lhe são próprias serão realizadas por um ou outro dos concelebrantes.
Se não estiverem presentes outros ministros, as partes que lhes pertencem podem ser entregues a outros fiéis idóneos; ou então serão desempenhadas por alguns concelebrantes.
209. Os concelebrantes revestem-se, na sacristia ou noutro lugar apropriado, com as vestes sagradas que costumam usar quando celebram a Missa individualmente. Contudo, por justa causa, por exemplo, grande número de concelebrantes e falta de paramentos para todos, podem os concelebrantes, com excepção sempre do celebrante principal, revestir apenas a estola por cima da alva, sem a casula ou planeta.
Ritos iniciais
210. Estando tudo devidamente preparado, organiza-se a procissão na forma do costume, através da igreja, em direcção ao altar. Os sacerdotes concelebrantes vão à frente do celebrante principal.
211. Chegando ao altar, os concelebrantes e o celebrante principal fazem uma inclinação profunda, beijam o altar em sinal de veneração e vão ocupar os lugares que lhes estão destinados. O celebrante principal incensa a cruz e o altar, se parecer oportuno, e vai depois para a cadeira.
Liturgia da palavra
212. Durante a liturgia da palavra, os concelebrantes estão nos seus lugares, sentados ou de pé, conforme estiver o celebrante principal.
Ao começar o Aleluia, todos se põem de pé, com excepção do Bispo que impõe o incenso sem dizer nada e abençoa o diácono ou, na ausência deste, o concelebrante que vai proclamar o Evangelho. Entretanto, na concelebração presidida por um presbítero, o concelebrante que, na ausência de diácono, proclama o Evangelho, não pede nem recebe a bênção do celebrante principal.
213. Normalmente, faz a homilia o celebrante principal, ou então um dos concelebrantes.
Liturgia eucarística
214. A preparação dos dons (cf. nn. 139-146) é feita pelo celebrante principal, enquanto os outros concelebrantes permanecem nos seus lugares.
215. Depois de o celebrante principal ter dito a oração sobre as oblatas, os concelebrantes aproximam-se do altar e dispõem-se ao seu redor, de tal forma, porém, que não dificultem o desenrolar dos ritos, a acção sagrada seja facilmente vista pelos fiéis e não dificultem ao diácono o acesso ao altar para o desempenho do seu ministério.
O diácono desempenha o seu ministério perto do altar, ministrando, sempre que for preciso, ao cálice e ao Missal. Contudo, na medida do possível, colocar-se-á um pouco atrás dos sacerdotes concelebrantes, que estão de pé junto do celebrante principal.
Modo de proferir a Oração eucarística
216. O Prefácio é cantado ou dito só pelo celebrante principal. O Santo (Sanctus) é cantado ou recitado por todos os concelebrantes, juntamente com o povo e o coro.
217. Terminado o Santo (Sanctus), os sacerdotes concelebrantes continuam a Oração eucarística na forma que adiante se indica. Os gestos, salvo indicação em contrário, são feitos só pelo celebrante principal.
218. As partes proferidas simultaneamente por todos os concelebrantes, e principalmente as palavras da consagração, que todos estão obrigados a dizer, devem ser recitadas pelos concelebrantes em voz baixa, de modo a que se ouça claramente a voz do celebrante principal. Deste modo, o povo pode perceber mais facilmente as palavras.
As fórmulas a dizer simultaneamente por todos os concelebrantes, e que vêm musicadas no Missal, é de louvar que sejam proferidas com canto.
A) Oração eucarística I, ou Cânone romano
219. Na Oração eucarística I, ou Cânone romano, só o celebrante principal diz, de braços abertos, Pai de infinita misericórdia (Te ígitur).
220. Convém confiar as partes Lembrai-vos, Senhor (Memento dos vivos) e Em comunhão com toda a Igreja (Communicantes) a um ou outro dos sacerdotes concelebrantes, que dirá sozinho estas preces, de braços abertos e em voz alta.
221. De novo, só o celebrante principal diz, de braços abertos, Aceitai benignamente, Senhor (Hanc ígitur).
222. Desde Santificai, Senhor (Quam oblatiónem) até Humildemente Vos suplicamos (Supplices), o celebrante principal faz os gestos, e todos os concelebrantes dizem tudo em simultâneo, deste modo:
a) Santificai, Senhor (Quam oblatiónem), com as mãos estendidas para as oblatas;
b) Na véspera da sua paixão (Qui prídie) e De igual modo (Símili modo), de mãos juntas;
c) as palavras do Senhor, se parecer oportuno, com a mão direita estendida para o pão e para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e para o cálice e fazem em seguida inclinação profunda;
d) Celebrando agora o memorial (Unde et memores) e Olhai com benevolência (Supra quae), de braços abertos;
e) Humildemente Vos suplicamos (Supplices), inclinados e de mãos juntas, até às palavras: participando deste altar (ex hac altáris partipatióne); erguem-se em seguida e benzem-se às palavras: alcancemos a plenitude das bênçãos do Céu (omni benedictióne caelésti et grátia repleámur).
223. Convém confiar as partes Lembrai-Vos, Senhor (o Memento dos defuntos) e E a nós, pecadores (Nobis quoque peccatoribus) a um ou outro dos concelebrantes, que as dirá sozinho, de braços abertos e em voz alta.
224. Às palavras E a nós, pecadores (Nobis quoque peccatoribus), todos os concelebrantes batem no peito.
225. Por Cristo, nosso Senhor (per quem haec omnia) é dito só pelo celebrante principal.
B) Oração eucarística II
226. Na Oração eucarística II, Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo (Vere Sanctus) é dito só pelo celebrante principal, de braços abertos.
227. Desde Santificai estes dons (Haec ergo dona) até Humildemente Vos suplicamos (Et súpplices), todos os concelebrantes dizem tudo em simultâneo, deste modo:
a) Santificai estes dons (Haec ergo dona), com as mãos estendidas para as oblatas;
b) Na hora em que Ele Se entregava (Qui cum passióni) e De igual modo (Símili modo), de mãos juntas;
c) as palavras do Senhor, se parecer oportuno, com a mão direita estendida para o pão e para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e para o cálice e fazem em seguida inclinação profunda;
d) Celebrando agora, Senhor o memorial (Mémores ígitur) e Humildemente Vos suplicamos (Et súpplices), de braços abertos.
228. As intercessões pelos vivos: Lembrai-Vos, Senhor (Recordáre, Dómine) e pelos defuntos: Lembrai-Vos também dos nossos irmãos (Meménto étiam fratrum nostrórum) convém confiá-las a um ou outro dos concelebrantes, que as dirá sozinho, de braços abertos e em voz alta.
C) Oração eucarística III
229. Na Oração eucarística III, Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo (Vere Sanctus) é dito só pelo celebrante principal, de braços abertos.
230. Desde Humildemente Vos suplicamos, Senhor (Súpplices ergo te, Dómine) até Olhai benignamente (Réspice, quáesumus), todos os concelebrantes dizem tudo em simultâneo, deste modo:
a) Humildemente Vos suplicamos (Súpplices ergo te, Dómine), com as mãos estendidas para as oblatas;
b) Na noite em que Ele ia ser entregue (Ipse enim in qua nocte tradebátur) e De igual modo (Símili modo), de mãos juntas;
c) as palavras do Senhor, se parecer oportuno, com a mão direita estendida para o pão e para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e para o cálice e fazem em seguida inclinação profunda;
d) Celebrando agora, Senhor, o memorial (Mémores ígitur) e Olhai benignamente (Réspice, quáesumus), de braços abertos.
231. As intercessões: O Espírito Santo faça de nós (Ipse nos), Por este sacrifício de reconciliação (Haec hostia nostrae reconciliatiónis) e Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos (Fratres nostros) convém confiá-las a um ou outro dos concelebrantes, que as dirá sozinho, de braços abertos e em voz alta.
D) Oração eucarística IV
232. Na Oração eucarística IV, as palavras Nós Vos glorificamos, Pai santo (Confitémur tibi, Pater sancte) até e consumar toda a santificação (omnem sanctificationem compléret) são ditas só pelo celebrante principal, de braços abertos.
233. Desde Nós Vos pedimos, Senhor (Quáesumus ígitur, Dómine) até Olhai, Senhor, para esta oblação (Réspice, Dómine) inclusive, todos os concelebrantes dizem tudo em simultâneo, deste modo:
a) Nós Vos pedimos, Senhor (Quáesumus ígitur, Dómine), com as mãos estendidas para as oblatas;
b) Quando chegou a hora (Ipse enim, cum hora venísset) e De igual modo (Símili modo), de mãos juntas;
c) as palavras do Senhor, se parecer oportuno, com a mão direita estendida para o pão e para o cálice; à ostensão, olham para a hóstia e para o cálice e fazem em seguida inclinação profunda;
d) Celebrando agora, Senhor (Unde et nos) e Olhai, Senhor (Réspice, Dómine), de braços abertos.
234. As intercessões: Lembrai-Vos agora, Senhor (Nunc ergo, Dómine, ómnium recordáre) e Lembrai-Vos também dos nossos irmãos (Nobis ómnibus) convém confiá-las a um ou outro dos concelebrantes, que as dirá sozinho, de braços abertos e em voz alta.
235. Quanto às outras Orações eucarísticas aprovadas pela Sé Apostólica, observem-se as normas estabelecidas para cada uma delas.
236. A doxologia final da Oração eucarística é dita só pelo sacerdote celebrante principal e, se parecer bem, juntamente com todos os outros concelebrantes, mas não pelos fiéis.
Ritos da Comunhão
237. O celebrante principal, de mãos juntas, diz seguidamente a admonição que antecede a Oração dominical e depois, de braços abertos, juntamente com os outros concelebrantes, que também abrem os braços, e com o povo, diz a Oração dominical.
238. Livrai-nos de todo o mal (Líbera nos, Dómine) é dito só pelo celebrante principal, de braços abertos. Todos os concelebrantes, juntamente com o povo, dizem a aclamação: Vosso é o reino (Quia tuum est regnum).
239. Após a admonição: Saudai-vos na paz de Cristo (Offérte vobis pacem), feita pelo diácono ou, na sua ausência, por um dos concelebrantes, todos se dão mutuamente a paz. Os que estão mais próximos do celebrante principal recebem dele a paz, antes do diácono.
240. Enquanto se diz o Cordeiro de Deus (Agnus Dei), o diácono ou alguns dos concelebrantes podem ajudar o celebrante principal a partir as hóstias para a Comunhão, tanto dos concelebrantes como do povo.
241. Após a immixtio, o celebrante principal diz sozinho, em silêncio e de mãos juntas, a oração Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo (Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi) ou A comunhão do vosso Corpo e Sangue (Percéptio).
242. Terminada a oração antes da Comunhão, o celebrante principal genuflecte e afasta-se um pouco. Os concelebrantes, um após outro, vão ao meio do altar, genuflectem e tomam com reverência o Corpo de Cristo com a mão direita, pondo por baixo dela a esquerda, e voltam para os seus lugares. Podem também ficar todos nos seus lugares e tomar o Corpo de Cristo da patena que o celebrante principal (ou um ou mais concelebrantes) lhes apresenta; podem também passar a patena uns aos outros.
243. Depois o celebrante principal toma a hóstia consagrada nessa Missa, levanta-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz: Felizes os convidados... Eis o Cordeiro de Deus (Ecce Agnus Dei... Beáti qui ad cenam); em seguida, continua, juntamente com os concelebrantes e o povo: Senhor, eu não sou digno (Dómine, non sum dignus).
244. Depois o celebrante principal, voltado para o altar, diz em silêncio: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna (Corpus Christi custódiat me in vitam aetérnam): e comunga com reverência o Corpo de Cristo. O mesmo fazem os concelebrantes, que comungam por si mesmos. Depois deles, o diácono recebe do celebrante principal o Corpo e o Sangue do Senhor.
245. O Sangue do Senhor pode comungar-se bebendo directamente do cálice, ou por intinção, ou por meio de uma cânula, ou por meio de uma colherinha.
246. Se a Comunhão se faz bebendo directamente do cálice, pode adoptar-se um dos seguintes modos:
a) O celebrante principal, estando de pé a meio do altar, toma o cálice e diz em silêncio: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna (Sanguis Christi custodiat me in vitam aeternam); bebe um pouco de Sangue e entrega o cálice ao diácono ou a um dos concelebrantes. Em seguida, distribui a Comunhão aos fiéis (cf. nn. 160-162).
Os concelebrantes, um após outro, ou dois a dois, se há dois cálices, vão ao altar, genuflectem, bebem o Sangue, limpam os bordos do cálice e retiram-se para os seus lugares.
b) O celebrante principal comunga o Sangue do Senhor na forma habitual, ao meio do altar.
Os concelebrantes, porém, podem comungar o Sangue do Senhor nos seus lugares, bebendo do cálice que lhes é apresentado pelo diácono ou por um dos concelebrantes; ou então passam eles mesmos o cálice uns aos outros. O cálice é limpo de cada vez, ou por quem dele bebe ou por quem lho apresenta; à medida que vão comungando, os concelebrantes regressam aos seus lugares.
247. O diácono, ao altar, bebe reverentemente tudo o que resta do Sangue de Cristo, ajudado, se for preciso, por alguns concelebrantes; depois leva o cálice para a credência e aí, ele ou um acólito instituído, purifica-o como de costume, limpa-o e deixa-o devidamente arranjado (cf. n. 183).
248. A Comunhão dos concelebrantes também pode ordenar-se de modo que se aproximem do altar um por um e aí comunguem o Corpo do Senhor e logo a seguir o Sangue.
Neste caso, o celebrante principal comunga sob as duas espécies na forma habitual (cf. n. 158); mas comunga do cálice segundo o modo que tiver sido escolhido, em cada caso, para os outros concelebrantes.
Depois de o celebrante principal ter comungado, coloca-se o cálice sobre outro corporal no lado do altar. Os concelebrantes, um por um, vão ao meio do altar, genuflectem e comungam o Corpo do Senhor; passam depois para o lado do altar e ali comungam o Sangue do Senhor, segundo o modo escolhido para a Comunhão do cálice, como acima se disse.
A Comunhão do diácono e a purificação do cálice fazem-se como acima ficou dito.
249. Quando a Comunhão dos concelebrantes se faz por intinção, o celebrante principal toma o Corpo e o Sangue do Senhor na forma habitual; mas terá o cuidado de deixar no cálice o suficiente para a Comunhão dos concelebrantes. Em seguida o diácono, ou um dos concelebrantes, põe o cálice sobre outro corporal, no meio do altar ou no lado, e junto do cálice a patena com as hóstias.
Os concelebrantes, um por um, vão ao altar, genuflectem, tomam a hóstia, molham-na parcialmente no cálice e comungam, pondo o sanguíneo por baixo da boca. A seguir, voltam para os lugares que ocupavam ao princípio da Missa.
O diácono comunga também por intinção, da mão de um concelebrante, que lhe diz: O Corpo e o Sangue de Cristo (Corpus et Sanguis Christi), ao que ele responde: Amen. Depois, ao altar, bebe todo o Sangue que resta, ajudado, se for preciso, por alguns concelebrantes, leva o cálice para a credência e ali, ele ou um acólito instituído, purifica-o como de costume, limpa-o e deixa-o devidamente arranjado.
Ritos de conclusão
250. Tudo o mais, até ao fim da Missa, é feito pelo celebrante principal na forma habitual (cf. nn. 166-168), permanecendo os outros concelebrantes nos seus lugares.
251. Os concelebrantes, antes de se retirarem, fazem todos uma inclinação profunda ao altar. O celebrante principal, juntamente com o diácono, beija o altar em sinal de veneração, como de costume.
NOTAS
[101] Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 57; Código de Direito Canónico, cân. 902.
[102] Cf. S. Congregação dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio 1967, 47: AAS 59 (1967) 566.
[103] Cf. Ibidem, n. 47: AAS 59 (1967) p. 566.
[104] Cf. Bento XV, Const. Ap. Incruentum altaris sacrificium, 10 de Agosto 1915: AAS 7 (1915) 401-404.