Martirológio Romano

Oct 03, 2020

1.   Comemoração de São Dionísio Areopagita, que se converteu a Cristo quando o Apóstolo São Paulo falou no Areópago e foi constituído primeiro bispo de Atenas.

2.   Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, Santa Cândida, mártir.

(† data inc.)

3.   Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos Fausto, Caio, Pedro, Paulo, Eusébio, Queremão, Lúcio e outros dois, que, no tempo do imperador Décio e do imperador Valeriano, por ordem do prefeito Emiliano, sofreram muito, juntamente com o bispo Dionísio, como confessores da fé; a eles se associa Fausto, que sofreu o martírio no tempo do imperador Diocleciano.

(† s. III/IV)

4.   Em Mayuma, na Palestina, a comemoração de Santo Hesíquio, monge, que foi discípulo de Santo Hilarião e seu companheiro de peregrinação.

(† s. IV)

5.   Comemoração de São Maximiano, bispo de Bagai, na Numídia, na actual Argélia, que, repetidamente torturado pelos hereges, foi depois precipitado do alto de uma torre e abandonado como morto; mas, recolhido por uns transeuntes, recuperou a saúde e não desistiu de lutar pela fé católica.

(† c. 410)

6*.   Em Toulon, na Provença, região da Gália, agora na França, São Cipriano, bispo, discípulo de São Cesário de Arles, que defendeu em vários sínodos a verdadeira fé sobre a graça, ensinando que ninguém pode por si só alcançar as realidades divinas, se antes não é chamado pela graça de Deus.

(† d. 543)

7.   Na Saxónia, território da actual Alemanha, os santos mártires de nome Evaldo, um chamado Negro e o outro Branco, ambos presbíteros naturais da Inglaterra, que, seguindo o exemplo de São Vilibrordo e seus companheiros, partiram para evangelizar os Saxões; e tendo começado a anunciar-lhes Cristo, foram presos pelos pagãos e padeceram o martírio.

(† 695)

8*.   No mosteiro de Metten, na Baviera, actualmente na Alemanha, o Beato Utão, fundador e primeiro abade.

(† 802)

9.   No território de Namur, na Lotaríngia, na actual Bélgica, São Gerardo, primeiro abade do mosteiro de Brogne, por ele mesmo fundado, que se empenhou pela renovação da disciplina monástica na Flandres e na Lotaríngia e reconduziu muitos cenóbios à originária observância da regra.

(† 959)

10*.   Em Chur, no território dos Helvécios, hoje na Suíça, o Beato Adalgoto, bispo, discípulo de São Bernardo em Claraval, que foi admirável exemplo de observância monástica.

(† 1160)

11*.   Nas margens do rio Uruaçu, próximo de Natal, cidade do Brasil, os beatos Ambrósio Francisco Ferro, presbítero, e seus companheiros[1], mártires, que foram vítimas da opressão desencadeada contra a fé católica.

 


[1]  São estes os seus nomes: António Baracho, António Vilela Cid, António Vilela Júnior e sua filha, Diogo Pereira, Manuel Rodrigues Moura e sua esposa, filha de Francisco Dias Júnior, Francisco de Bastos, Francisco Mendes Pereira, João da Silveira, João Lostau Navarro, João Martins e sete jovens, José do Porto, Mateus Moreira, Simão Correia, Estêvão Machado de Miranda e duas filhas suas, Vicente de Sousa Pereira.

 

(† 1645)

12*.   Em Madrid, na Espanha, o Beato Crescêncio Garcia Pobo, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir, que, durante a perseguição contra a fé, derramou o seu sangue por Cristo.

(† 1936)

13♦.   Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Eufrosino Maria (José Luís Raga Nadal), religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir, que foi assassinado na mesma perseguição contra a Igreja.

(† 1936)