
Agenda litúrgica
DOMINGO III DO ADVENTO
Roxo ou rosa – Ofício próprio (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Credo, pf. I do Advento.
L 1 Is 35, 1-6a. 10; Sal 145 (146), 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 5, 7-10
Ev Mt 11, 2-11
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Pode usar-se, neste domingo, a cor de rosa (IGMR 346 f: EDREL 1256 f).
* Na Diocese da Guarda – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel da Rocha Felício (2002).
* Na Diocese de Lamego – Ofertório para a Obra da Catequese.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

Calendário
1. Comemoração de São Valeriano, bispo de Avensa, na África setentrional, que, já com mais de oitenta anos de idade, na perseguição dos Vândalos foi intimado pelo rei ariano Genserico a entregar os utensílios da Igreja e, como ele recusou firmemente, foi expulso sozinho da cidade, com a ordem de que ninguém lhe desse acolhimento em sua casa ou herdade; e assim viveu muito tempo a céu aberto na via pública, terminando o curso da sua vida santa como confessor da verdadeira fé.
Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Filip 4, 4.5
Alegrai-vos sempre no Senhor.
Exultai de alegria: o Senhor está perto.
Não se diz o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo
esperar fielmente o Natal do Senhor,
fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvaç...
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Martirológio
Portugal com representação no congresso de Música Sacra de 2019
“Igreja, Música, Intérpretes: um diálogo necessário”, é o tema do III congresso internacional sobre a música sacra, em Roma e organizado pelo Conselho Pontifício para a Cultura, organismo da Santa Sé.
Cantoral Nacional para a Liturgia: um novo «livro litúrgico» – III
As primeiras páginas (13-94) do Cantoral Nacional para a Liturgia [= CN] são dedicadas ao Ordinário da Missa (nn. 1-135), apresentando as diversas melodias para ministros, assembleia e coro, pela ordem da celebração eucarística. Trata-se de uma súmula abreviada de uma anterior publicação do SNL: Cânticos do Ordinário da Missa, Fátima 2016 [= COM]. O CN não torna supérfluo o COM por dois motivos:
A propósito da tradução litúrgica de uma palavra do Salmo 47 (46)
Tenho reparado na tradução de um dos versículos do salmo responsorial (Salmo 46) que se canta na Missa da Ascensão do Senhor: “…o Senhor, o Altíssimo, é terrível”. Verifico que o mesmo Salmo 46 aparece, com essa mesma tradução, noutros cânticos litúrgicos dos Padres Manuel Luís, Fernandes da Silva, Ferreira dos Santos, Carlos Silva. Mas encontrei algumas honrosas/felizes excepções, onde a palavra “terrível”, é assim substituída: “… o Senhor, o Altíssimo, é Sublime”, “… o Senhor é “excelso” e “portentoso”. Consultando um dicionário verifico que à palavra “terrível” são atribuídos os significados seguintes: “que inspira terror”; “medonho”; “assustador”; “extraordinário”; “grande”; “forte”; “violento”; “muito mau”. Com excepção de três destes significados, todos os demais são desagradáveis de ouvir, pelo sentido negativo que a palavra “terrível” inspira, se aplicada a Deus, que é “bondade”, “amor” e “misericórdia”. Então parece-me uma grande contradição continuarmos a cantar que “… o Senhor, o Altíssimo, é terrível” e, por isso, parece-me razoável que no Salmo 46 fosse substituída a palavra “terrível” por uma das que apontei atrás: “sublime”, “excelso”, “portentoso” ou outra de significado semelhante.